quinta-feira, 1 de setembro de 2011

2011-09-01 - AQUI TEM LINKS Revista Brasileira de História - Versões e controvérsias sobre 1964 e a ditadura militar

http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-01882004000100003&lng=pt&nrm=iso Revista Brasileira de História - Versões e controvérsias sobre 1964 e a ditadura militar

NOTAS

1 As pesquisas do autor contam com o apoio do CNPq e da Faperj. O presente artigo reproduz alguns aspectos tratados em FICO, C. Além do golpe: versões e controvérsias sobre 1964 e a Ditadura Militar. Rio de Janeiro: Record, 2004. [ Links ]

2 FERREIRA, J. O trabalhismo radical e o colapso da democracia no Brasil. Comunicação apresentada no "Seminário 40 Anos do Golpe". Rio de Janeiro: UFRJ, UFF, CPDOC, APERJ, 22 mar. 2004. [ Links ]

3 REIS FILHO, D. A. Ditadura militar e sociedade: as reconstruções da memória. Comunicação apresentada no Ciclo de Palestras Pensando 1964. São Paulo: Centro Cultural Banco do Brasil. 1 abr. 2004. [ Links ]

4 VILLA, M. A. Jango: um perfil (1945-1964). São Paulo: Globo, 2004. [ Links ]

5 GASPARI, E. A ditadura derrotada. São Paulo: Companhia das Letras, 2003, p.324. [ Links ]

6 FICO, C. Como eles agiam. Os subterrâneos da Ditadura Militar: espionagem e polícia política. Rio de Janeiro: Record, 2001. [ Links ]

7 LAPA, J. R. do A. A história em questão (historiografia brasileira contemporânea). Petrópolis: Vozes, 1976. [ Links ]

8 IGLÉSIAS, F. Melancólica trajetória nacional. Jornal do Brasil. 23 mar. 1994. Primeiro caderno, p.11. [ Links ]

9 Ver SKIDMORE, T. Brasil: de Getúlio Vargas a Castelo Branco (1930-1964). Rio de Janeiro: Saga, 1969 (a edição norte-americana é de 1966). [ Links ]

10 VIANA FILHO, L. O governo Castelo Branco. Rio de Janeiro: J. Olympio, 1975. [ Links ]KRIEGER, D. Desde as Missões... saudades, lutas, esperanças. Rio de Janeiro: J. Olympio, 1976. [ Links ]

11 MELLO, J. P. A revolução e o governo Costa e Silva. Rio de Janeiro: Guavira, 1979. [ Links ]ABREU, H. O outro lado do poder. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1979. [ Links ]

12 GABEIRA, F. O que é isso, companheiro? Rio de Janeiro: Codecri, 1979. [ Links ]SIRKIS, A. Os carbonários: memórias da guerrilha perdida. São Paulo: Global, 1980. [ Links ]

13 GORENDER, J. Prefácio. In: FICO, C., op. cit., p.13.

14 Ver a melhor biografia do primeiro general-presidente recentemente publicada: LIRA NETO. Castello: a marcha para a ditadura. São Paulo: Contexto, 2004. [ Links ]

15 A expressão foi proposta por Maria Celina D'Araujo, Celso Castro e Gláucio Ary Dillon Soares. Ver D'ARAUJO, M. C. et al. (Org.) Visões do golpe: a memória militar sobre 1964. Rio de Janeiro: Relume-Dumará, 1994, p.9. [ Links ]

16 FICO, C. Além do golpe: versões e controvérsias sobre 1964 e a Ditadura Militar. Rio de Janeiro: Record, 2004, p.83. [ Links ]

17 Neste trabalho, uso a expressão "linha dura" para caracterizar os grupos militares e civis diretamente envolvidos com as comunidades de segurança e de informações.

18 KLEIN, L., FIGUEIREDO, M. F. Legitimidade e coação no Brasil pós-64. Rio de Janeiro: Forense-Universitária, 1978, p.46-7. [ Links ]OLIVEIRA, E. R. As Forças Armadas: política e ideologia no Brasil (1964-1969). Petrópolis: Vozes, 1976, p.105. [ Links ]STEPAN, A. C. Os militares: da Abertura à Nova República. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1986, p.21. [ Links ]

19 FICO, C. Como eles agiam. Os subterrâneos da Ditadura Militar: espionagem e polícia política. Rio de Janeiro: Record, 2001, p.123 ss. [ Links ]

20 Ernesto Geisel disse: "esse negócio de matar é uma barbaridade, mas eu acho que tem que ser". GASPARI, E. A ditadura derrotada. São Paulo: Companhia das Letras, 2003, p.324. [ Links ]

21 O sistema foi implantado em 1970 no I Exército (Rio de Janeiro), no II Exército (São Paulo), no IV Exército (Recife) e no Comando Militar do Planalto (Brasília). No ano seguinte, seriam criados os da 5a Região Militar (Curitiba), da 4a Divisão de Exército (Belo Horizonte), da 6a Região Militar (Salvador), da 8a Região Militar (Belém) e da 10a Região Militar (Fortaleza). Em 1974 foi implantado o de Porto Alegre (III Exército).

22 A censura à imprensa foi admitida pelo governo Médici como "revolucionária" (isto é, baseada no AI-5) em 1973, durante o julgamento, pelo STF, de um mandado de segurança impetrado pelo jornal Opinião. O episódio está descrito em SMITH, A.-M. Um acordo forçado: o consentimento da imprensa à censura no Brasil. Rio de Janeiro: FGV, 2000, p.130-2.

23 FICO, C. "Prezada Censura". Cartas ao regime militar. Topoi, Rio de Janeiro, n.5, p.251-86, set. 2002. [ Links ]

24 Sobre o tema ver FICO, C. Reinventando o otimismo: ditadura, propaganda e imaginário social no Brasil (1969-1977). São Paulo, 1996. Tese (Doutorado) – USP. [ Links ]

25 Veja relação completa e outras informações em FICO, C. Além do golpe: versões e controvérsias sobre 1964 e a Ditadura Militar. Rio de Janeiro: Record, 2004, p.139 ss. [ Links ]

26 STEPAN, A. C. Os militares na política: as mudanças de padrões na vida brasileira. Rio de Janeiro: Artenova, 1975, p.140. [ Links ]

27 Ver a análise crítica, superiormente conduzida, de João Roberto Martins Filho, para o qual essa não é a principal fragilidade da obra de Stepan, mas sua visão dos militares como uma elite burocrática. Martins Filho cita diversos autores que criticaram a obra de Stepan, inclusive no que se refere à refutação do padrão moderador. MARTINS FILHO, J. R. O palácio e a caserna: a dinâmica militar das crises políticas na ditadura (1964-1969). São Carlos: EDUFSCar, 1995, p.28 ss. [ Links ]Ver, especialmente, CARVALHO, J. M. de. As Forças Armadas na Primeira República: o poder desestabilizador. In: FAUSTO, B. (Dir.) O Brasil republicano. História Geral da Civilização Brasileira, t.III, v.2. 2.ed. Rio de Janeiro: Difel, 1978, p.181-256. [ Links ]

28 SANTOS, W. G. dos. Paralisia da decisão e comportamento legislativo: a experiência brasileira, 1959-1966. Revista de Administração de Empresas, v.13, n.2, abr./jun. 1973; [ Links ]e, do mesmo autor, Coalizões parlamentares e instabilidade governamental: a experiência brasileira – 1961/1964. Revista de Administração de Empresas, v.13, n.4, out./dez. 1973. [ Links ]

29 SANTOS, W. G. dos. O cálculo do conflito: estabilidade e crise na política brasileira. Belo Horizonte, Rio de Janeiro: Ed. UFMG, Iuperj, 2003. [ Links ]

30 D'ARAUJO, M. C. A ilusão trabalhista: o PTB de 1945 a 1965. Rio de Janeiro, 1989. Tese (Doutorado) – Iuperj; [ Links ]e, da mesma autora, Raízes do golpe: ascensão e queda do PTB. In: SOARES, G. A. D., D'ARAUJO, M. C. (Org.) 21 anos de regime militar: balanços e perspectivas. Rio de Janeiro: Fundação Getúlio Vargas, 1994. [ Links ]

31 D'ARAUJO, M. C. Raízes do golpe: ascensão e queda do PTB. In: SOARES, G. A. D., D'ARAUJO, M. C. (Org.), op. cit., p.69. [ Links ]

32 FIGUEIREDO, A. C. Democracia ou reformas? Alternativas democráticas à crise política: 1961-1964. São Paulo: Paz e Terra, 1993, p.25. [ Links ]

33 As leituras criticadas são as de O'DONNEL, G. Modernización y autoritarismo. Buenos Aires: Paidós, 1972; [ Links ]do mesmo autor, Reflexiones sobre las tendencias generales de cambio en el Estado Burocratico-Autoritário. Buenos Aires: Cedes/Clacso. Documento nº 1, 1975; [ Links ]e de CARDOSO, F. H. Associated-dependent development: theoretical and practical implications. In: STEPAN, A. (Ed.) Authoritarian Brazil. New Haven: Yale University Press, 1973. [ Links ]

34 MORAES, J. Q. de. O colapso da resistência militar ao golpe de 64. In: TOLEDO, C. N. de (Org.) 1964: visões críticas do golpe: democracia e reformas no populismo. São Paulo: Unicamp, 1997, p.131. [ Links ]

35 OLIVEIRA, F. de. Dilemas e perspectivas da economia brasileira no pré-64. In: TOLEDO, C. N. de. (Org.) 1964: visões críticas do golpe. Democracia e reformas no populismo. Campinas: Unicamp, 1997, p.26. [ Links ]

36 FIGUEIREDO, A. C. Democracia & reformas: a conciliação frustrada. In: TOLEDO, C. N. de. (Org.), op. cit., p.47. [ Links ]

37 TAVARES, M. da C. Auge y declinación del proceso de sustitución de importaciones en el Brasil. Boletín Económico de América Latina, v.9, n.1, mar. 1964; [ Links ]e FURTADO, C. Desarrollo y estancamiento en América Latina: un enfoque estructuralista. Desarrollo Económico, v.6, n.22-23, 1966. [ Links ]

38 Ver crítica em SOARES, G. A. D. O Golpe de 64. In: SOARES, G. A. D., D'ARAUJO, M. C. (Org.), op. cit., p.13. [ Links ]

39 GORENDER, J. Combate nas trevas. A esquerda brasileira: das ilusões perdidas à luta armada. São Paulo: Ática, 1987, p.41-2. [ Links ]

40 DREIFUSS, R. A. 1964: A conquista do Estado: ação política, poder e golpe de classe. Rio de Janeiro: Vozes, 1981, p.105. [ Links ]

41 REIS FILHO, D. A. A revolução faltou ao encontro: os comunistas no Brasil. São Paulo, Brasília: Brasiliense, CNPq, 1990 [1989?], p.22. [ Links ]

42 REIS FILHO, D. A. O colapso do colapso do populismo ou a propósito de uma herança maldita. In: FERREIRA, J. (Org.), op. cit., p.344. [ Links ]Para Caio Navarro de Toledo, "pode-se afirmar que a crise econômica e o avanço político-ideológico das classes trabalhadoras e populares passavam a ser encarados [pela burguesia brasileira] como realidades sociais inaceitáveis". TOLEDO, C. N. de. 1964: o golpe contra as reformas e a democracia populista. Revista de Sociologia e Política, Curitiba, n.2, p.33, jun. 1994. [ Links ]

43 REIS FILHO, D. A. O colapso do colapso do populismo ou a propósito de uma herança maldita. In: FERREIRA, J. (Org.), op. cit., p.332, nota 5 e p.335. [ Links ]

44 SOARES, G. A. D. O Golpe de 64. In: SOARES, G. A. D., D'ARAUJO, M. C. (Org.), op. cit., p.27, grifado no original. [ Links ]

45 Veja detalhes sobre os projetos que conduziram as entrevistas em D'ARAUJO, M. C., SOARES, G. A. D., CASTRO, C. (Org.) Visões do golpe. A memória militar sobre 1964. Rio de Janeiro: Relume-Dumará, 1994, p.8; e em SOARES, G. A. D., op. cit., p.28 ss. [ Links ]

46 D'ARAUJO, M. C., SOARES, G. A. D., CASTRO, C. (Org.), op. cit., p.8, grifado no original. Esse primeiro volume abrange o período compreendido entre a renúncia de Jânio Quadros e a eleição de Costa e Silva. Os demais são, dos mesmos organizadores, Os anos de chumbo: a memória militar sobre a repressão. Rio de Janeiro: Relume-Dumará, 1994; [ Links ]e A volta aos quartéis: a memória militar sobre a abertura. Rio de Janeiro: Relume-Dumará, 1995. [ Links ]

47 D'ARAUJO, M. C., SOARES, G. A. D., CASTRO, C. (Org.) Visões do golpe. A memória militar sobre 1964. Rio de Janeiro: Relume-Dumará, 1994, p.16. [ Links ]

48 GORENDER, J. Era o golpe de 64 inevitável? In: TOLEDO, C. N. de. (Org.) 1964: visões críticas do golpe: democracia e reformas no populismo. São Paulo: Unicamp, 1997, p.112. [ Links ]

49 FIGUEIREDO, A. C. Democracia ou reformas? Alternativas democráticas à crise política: 1961-1964. São Paulo: Paz e Terra, 1993, p.171. [ Links ]

50 REIS FILHO, D. A. O colapso do colapso do populismo ou a propósito de uma herança maldita. In: FERREIRA, J. (Org.), op. cit., p.332. [ Links ]

51 SOARES, G. A. D. O Golpe de 64. In: SOARES, G. A. D., D'ARAUJO, M. C. (Org.), op. cit., p.45. [ Links ]

52 D'ARAUJO, M. C., SOARES, G. A. D., CASTRO, C. (Org.), op. cit., p.17. [ Links ]

53 Ibidem, p.18.

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