terça-feira, 13 de setembro de 2011

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América – Wikipédia, a enciclopédia livre

América – Wikipédia, a enciclopédia livre

América

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
América
Mapa da América
Vizinhos África, Europa, Ásia e Antártida
Divisões administrativas
- Número de países 35
- Número de territórios 18
Área
- Total 42 189 120 km²
- Maior país Canadá (9 984 670 km²)
- Menor país São Cristóvão e Nevis (261 km²)
Extremos de elevação
- Ponto mais alto Aconcágua (6 962 m.a.n.m.)
- Ponto mais baixo Laguna del Carbón (-105 m.a.n.m.)
Maior lago Lago Superior (82 414 km²)
Pontos extremos
- Ponto mais setentrional Ártico[1]
- Ponto mais meridional Cabo Horn[2]
- Ponto mais oriental Ponta do Seixas (continental) Nordostrundingen (insular)[3]
- Ponto mais ocidental Cabo Príncipe de Gales (continental) Aleutas (insular)
Maior ilha Groenlândia (2 166 086 km²)
Maior vulcão Ojos del Salado (6 893 m.a.n.m.)
População
- Total 902 892 047 habitantes
- Densidade 21 hab./km²
- País mais populoso Estados Unidos (303 007 997 hab.)
- País menos populoso São Cristóvão e Nevis (42 696 hab.)
- País mais povoado Barbados (647 hab./km²)
- País menos povoado Suriname (2,8 hab./km²)
Línguas mais faladas espanhol, inglês, português, francês e holandês.
Economia
- País mais rico Estados Unidos (US$ 14 256 275 000 000)
- País mais pobre Dominica (US$ 362 000 000)

América ou Américas (em espanhol: América, em inglês: Americas, em francês: Amérique, em quéchua: Amirika, em guarani: Amérika, em aimará: Amërika, em neerlandês: Amerika) é o continente localizado no hemisfério ocidental e que se estende, no sentido norte-sul, desde o oceano Ártico até o cabo Horn, ao longo de cerca de 15 mil quilômetros. O seu extremo oriental insular (não-continental) encontra-se na Groenlândia, o Nordostrundingen, enquanto o ocidental localiza-se nas Aleutas. Já os extremos continentais (não-insulares) são o Cabo Príncipe de Gales, o extremo ocidental, no Alasca, e a Ponta do Seixas, extremo oriental, no estado brasileiro da Paraíba. Os três maiores países da América, Canadá, Estados Unidos e Brasil, são também as maiores economias, as quais estão entre as dez maiores do mundo.

Com uma área de 42 189 120 km² e uma população de mais de 902 milhões de habitantes, corresponde a 8,3% da superfície total do planeta, ou 28,4% das terras emersas, e a 14% da população humana. Localizada entre o oceano Pacífico e o Atlântico, a América inclui o Mar do Caribe e a Groenlândia, mas não a Islândia, por razões históricas e culturais.

Também é conhecida pela expressão "Novo Mundo", neste caso em oposição à Eurafrásia, considerada o "Velho Mundo", e à Oceania, chamada de "Novíssimo Mundo". A maioria dos estudiosos aponta o nome do navegador italiano Américo Vespúcio como origem etimológica do topônimo "América", cujo gentílico é "americano".[4]

A América compõe-se de duas massas de dimensões continentais (as Américas do Norte e do Sul) ligadas por um istmo (o istmo do Panamá) que é cortado por um canal (o canal do Panamá). Além dessas divisões, há os conceitos das chamadas América Média e Mesoamérica.

Índice

[esconder]

[editar] Etimologia e uso

José Pedro Machado[5] é inequívoco ao apontar como origem do topônimo "América" o prenome do navegador italiano Américo Vespúcio. Segundo Machado, o termo já aparece na obra Cosmographiae introductio, de 1507, de autoria de Martin Waldseemüller, em que, ao lado de cartas escritas por Vespúcio, consta um mapa no qual as terras do nordeste brasileiro - cuja descoberta Waldseemüller erroneamente atribuiu a Vespúcio - estão indicadas como Americi Terra vel America (do latim "Terras de Américo ou América"). A forma foi passada para o feminino por paralelismo com os outros continentes. Quanto ao registro desta forma em língua portuguesa, Machado aponta o texto Lusitânia Transformada, de Fernão Álvares do Oriente (1607).

O Dicionário Houaiss registra a primeira aparição do gentílico "americano" em 1679.

[editar] História

[editar] Primeiras migrações

Mapa com a evolução da Beríngia.

Acredita-se que os primeiros migrantes humanos para a América foram nômades asiáticos que atravessaram a Beríngia ou Ponte Terrestre de Bering (onde hoje se encontra o estreito de Bering) para chegar à América do Norte.

Durante grande parte do século XX, os cientistas consideravam a cultura Clóvis como a primeira da América, com sítios datados de cerca de 13500 anos atrás. Mais recentemente, encontraram-se outros sítios arqueológicos (ver Luzia) que parecem indicar a presença humana na América por volta de 40000 a.C.

Em outra onda migratória, os inuítes atingiram a região ártica da América em cerca de 1000. Na mesma época, colonos vikingues começaram a chegar à Groenlândia, em 982, e em Vinland, pouco depois, embora esta última tenha sido abandonada logo em seguida; desapareceram da Groenlândia por volta de 1500.

[editar] Era pré-colombiana

Templo de Kukulcan, em Chichén Itzá (atual México), erguido pela civilização maia.

Milhares de anos após as primeiras migrações, surgiram as primeiras civilizações complexas no continente, com base em comunidades agrícolas. Foram identificados assentamentos sedentários a partir de 6000 a.C.

Grandes civilizações centralizadas desenvolveram-se no Hemisfério Ocidental: Caral ou Norte Chico, Chavin, Nazca, Moche, Huari, Chimu, Pachacamac, Tiahuanaco, Aymara e Inca nos Andes Centrais (hoje Peru e Bolívia); Muísca na Colômbia; Olmecas, Toltecas, Mixtecas, Zapotecas, Astecas e Maias na América Central. As cidades dos astecas e dos maias eram tão grandes quanto as do Velho Mundo, com população estimada em cerca de 300 000 em Tenochtitlán, por exemplo. Tais civilizações desenvolveram a agricultura, com culturas de milho, batata, tomate, abóbora, feijão e abacate, dentre outras. Não desenvolveram a pecuária em larga escala, devido à escassez de espécies no continente.

[editar] Descoberta e colonização europeia

Territórios na América colonizados ou reivindicados por uma grande potência europeia em 1750.

Milhares de anos após a chegada dos indígenas, o continente foi redescoberto pelos europeus. Foi a viagem de Cristóvão Colombo que levou à colonização europeia generalizada da América e à marginalização dos seus habitantes originais. O empreendimento de Colombo ocorreu num momento histórico em que diversos avanços em técnicas de navegação e comunicação permitiram atravessar o Atlântico e posteriormente disseminar pela Europa a notícia da descoberta.

A escravidão, doenças e guerras dizimaram as populações indígenas e alteraram radicalmente a composição étnica da América. O trabalho escravo foi reforçado no continente com a importação de indivíduos africanos, no que se tornou um crescente comércio escravagista, o tráfico negreiro. As populações indígenas reduziam-se à medida que os contingentes brancos e negros cresciam rapidamente. É de notar-se, porém, que o maior número de indígenas e de casamentos inter-raciais na América Hispânica deu origem a populações com maior composição étnica de mestiços e indígenas nas Américas Central e do Sul.

[editar] Movimentos de independência

Simón Bolívar, libertador de seis países latino-americanos: Bolívia, Colômbia, Equador, Panamá, Peru e Venezuela.

O controle europeu sobre o continente começou a declinar a partir da independência dos Estados Unidos frente a coroa britânica, em 4 de julho de 1776. Por sua vez, o processo de independência na América Latina começou no início do século XIX, embora já se registrassem movimentos nativistas no século XVIII.

Aos poucos, os povos latino-americanos conquistaram sua independência frente à Espanha, em geral com o emprego de força militar: a batalha de Boyacá, em 1819, assegura o fim do domínio espanhol do norte da América do Sul; a Argentina declara independência em 1816, em congresso reunido em Tucumán; o México libera-se de maneira relativamente pacífica em 1821; naquele período a maioria dos países latino-americanos obtém sua independência. A Espanha logrou manter sob seu controle Porto Rico e Cuba, até 1898. A maioria dos países do Caribe libertou-se no século XX.

O Brasil, único país americano de fala portuguesa, atingiu a independência de maneira particular. Devido às guerras napoleônicas, a capital do Império Português fora transferida de Lisboa para o Rio de Janeiro, o que provocou a elevação do Brasil à categoria de Reino Unido com Portugal e Algarve. A dissolução deste reino unido, em 1822, com a independência do Brasil e uma breve guerra, resultou numa monarquia, a única da América (com exceção de alguns ensaios mal-sucedidos no México e no Haiti).

Os grandes protagonistas do período da independência americana foram George Washington e Thomas Jefferson, Simón Bolívar, José de San Martín, Bernardo O'Higgins, Miguel Hidalgo y Costilla, José Bonifácio de Andrade e Silva, D. Pedro I e outros.

[editar] Século XIX

A Grã-Colômbia, independente em 1819, dissolveu-se em suas partes constituintes em 1830: Colômbia, Venezuela e Equador (o Panamá separar-se-ia da Colômbia em 1903, por influência americana).

Questões de limites causaram frequentes guerras entre as novas repúblicas da América, dentre as quais se destacam a Guerra do Pacífico (Chile-Bolívia-Peru), que resultou em ganhos territoriais para o Chile, e a Guerra da Tríplice Aliança ou do Paraguai (Argentina, Brasil, Uruguai contra Paraguai), com sérias consequências demográficas para a população paraguaia. A própria consolidação dos novos países não se fez sem confrontos, de que é exemplo a Guerra Civil Americana.

Em 1888, o Brasil libertou os seus escravos. De sua independência até 1889, o país manteve a forma de governo monárquica. Naquele ano, o exército proclamou a república, regime que vigora até o presente, com diversas alterações.

Ao longo do século XIX, os Estados Unidos expandiram-se em território e em pujança econômico-comercial, prelúdio do status de superpotência de que viriam a gozar no século XX. A expansão territorial americana incluiu a compra da Luisiana, do Alasca e da Flórida Oriental, a partilha do Oregon Country, conflitos com o México (anexação do Texas, Guerra Mexicano-Americana: anexação de Colorado, Arizona, Novo México, Wyoming, Califórnia, Nevada e Utah) e com a Espanha (Guerra Hispano-Americana: anexação de Porto Rico, Cuba, Guam, Filipinas), anexação do Havaí e de diversas ilhas no Pacífico e no Caribe.

[editar] Século XX

Os Estados Unidos despontaram como o ator central da América e do planeta como um todo no século XX, com papel protagonístico nas relações internacionais, na ciência e tecnologia, nas artes (com destaque para a música popular e o cinema) e outras áreas. A América Latina destacou-se no domínio das artes, com sua música popular (na qual se destaca a música popular brasileira mas também o tango argentino e outros ritmos), sua literatura, com grandes nomes como Jorge Luis Borges, Gabriel García Márquez, Mario Vargas Llosa, Pablo Neruda, Paulo Coelho e Jorge Amado, e seus artistas plásticos, como Fernando Botero, Diego Rivera, Frida Kahlo e Portinari.

O século também revelaria um grande abismo entre o norte rico e desenvolvido, composto pelos Estados Unidos e Canadá, e o sul pobre e em desenvolvimento, integrado pela América Latina e Caribe. Democracias estáveis, os Estados Unidos e o Canadá, contrastaram com os frequentes golpes militares latino-americanos.

[editar] Geografia

O ponto mais setentrional das Américas é a ilha Kaffeklubben, que é o ponto terrestre mais setentrional na Terra.[6] O ponto mais ao sul é a ilhas do Thule do Sul, embora às vezes sejam consideradas parte da Antártida.[7] O ponto mais oriental está em Nordostrundingen. O ponto mais ocidental é ilha Attu.

O continente americano é a maior massa terrestre do planeta no sentido norte-sul. No seu mais longo trecho, estende-se por cerca de 14.000 km, da Península de Boothia, no norte do Canadá, ao Cabo Froward, na Patagônia chilena. O ponto mais ocidental do continente das Américas é o fim da Península de Seward, no Alasca, enquanto a Ponta do Seixas, no nordeste do Brasil, forma a extremidade oriental do continente.[8]

[editar] Topografia

Monte Aconcágua, na Argentina, é o mais alto pico do mundo fora dos Himalaias.

A geografia ocidental da América é dominada pela cordilheira americana, com os Andes correndo ao longo da costa oeste da América do Sul[9] e as Montanhas Rochosas e outras cordilheiras norte-americanas correndo ao longo do lado ocidental da América do Norte.[10] Com 2 300 km de comprimento os Apalaches correm ao longo da costa leste da América do Norte, do Alabama até Terra Nova.[11] Ao norte dos Apalaches, a Cordilheira Árctica corre ao longo da costa oriental do Canadá.[12]

As cordilheiras com os mais altos picos são os Andes e as Montanhas Rochosas. Enquanto exitem picos altos, em média, na Sierra Nevada e na Cordilheira das Cascatas, não há como muitos atingindo uma altura maior do que 4 200 metros. Na América do Norte, a maior quantidade de montanhas com mais de 4 200 metros ocorrem nos Estados Unidos e, mais especificamente, no estado do Colorado. Os picos mais altos nas Américas estão localizados nos Andes, sendo o Aconcágua, na Argentina, o mais alto; na América do Norte o Monte McKinley, nos Estados Unidos, é o mais alto.

Entre as suas cadeias de montanhas costeiras, a América do Norte tem vastas áreas planas. As Planícies Interiores estão distribuídas por grande parte do continente, com baixo relevo.[13] O Escudo Canadense cobre quase 5 milhões de km² da América do Norte e é geralmente bastante plano.[14] Do mesmo modo, o nordeste da América do Sul é coberto pela plana Bacia Amazônica.[15] O Planalto Brasileiro, na costa leste, é bastante suave, mas mostra algumas variações no relevo, enquanto mais ao sul existem grandes planícies como o Gran Chaco e os Pampas.[16]

[editar] Hidrologia

Imagem de satélite do Delta do Amazonas, na Amazônia.

Com montanhas e planícies costeiras interiores, a América têm várias grandes bacias hidrográficas que drenam os continentes. A maior bacia hidrográfica da América do Norte é a do Mississippi, abrangendo a segunda maior bacia hidrográfica do planeta. [41] O sistema dos rios Mississippi-Missouri drena mais de 31 estados dos Estados Unidos, a maior parte das Grandes Planícies e grandes áreas entre as Montanhas Rochosas e os Apalaches. Este rio é o quarto maior do mundo e décimo mais poderoso do mundo.

Na América do Norte, a leste das Montanhas Apalaches, não há grandes rios, mas sim uma série de rios e córregos que fluem para o leste com o seu término no Oceano Atlântico, estes rios incluem o rio Savannah. Um exemplo semelhante surge com rios centrais canadenses que drenam para a baía de Hudson, sendo a maior do rio Churchill. Na costa oeste da América do Norte, os principais rios são o Colorado, Columbia, Yukon e Sacramento.

O rio Colorado drena grande parte das Montanhas Rochosas do Sul. O rio corre por cerca de 2 330km para o Golfo da Califórnia,[17] durante o qual ao longo do tempo tem esculpido fenômenos naturais, como o Grand Canyon e fenômenos criados, como o Mar Salton. O Columbia é um grande rio com 2 000 km de comprimento, no centro-oeste da América do Norte, e é o rio mais poderoso na costa oeste das Américas. No extremo noroeste da América do Norte, o Yukon drena grande parte da península do Alasca e corre por 3 190 km[18] em direção ao Pacífico. Drenando para o Oceano Ártico, na América do Norte, o rio Mackenzie drena águas dos Grandes Lagos do Canadá. Este rio é o maior no Canadá e drenos 1 805 200 quilômetros quadrados.[19]

A maior bacia hidrográfica da América do Sul é a do Amazonas, que tem o maior fluxo em volume do que qualquer outro rio do planeta.[20] A segunda maior bacia hidrográfica da América do Sul é a do rio Paraná, que abrange cerca de 2,5 milhões km².[21]

[editar] Clima

O clima das Américas varia significativamente de região para região. Os lugares mais quentes das Américas estão localizados na Grande Bacia da América do Norte e no deserto do Atacama, no Chile. O clima de floresta tropical ocorre nas latitudes da Amazônia, nas florestas nubladas americanas, na Flórida e em Darién Gap. Nas Montanhas Rochosas e nos Andes, um clima semelhante é observado. Muitas vezes, a altitudes mais elevadas dessas montanhas são cobertas de neve.

O sudeste da América do Norte é bem conhecido por sua ocorrência de tornados e furacões, dos quais a grande maioria dos tornados ocorrem no Tornado Alley, nos Estados Unidos.[22] Muitas vezes, partes do Caribe estão expostas aos efeitos de furacões violentos. Estes sistemas climáticos são formadas pela colisão de ar seco e frio do Canadá e do ar quente úmido do Atlântico.

[editar] Demografia

A população da América compreende descendentes de grandes grupos étnicos, como os indígenas (inclusive inuítes e aleútas), os europeus (principalmente espanhóis, ingleses, irlandeses, italianos, portugueses, franceses, alemães e holandeses), negros africanos, asiáticos (como os amarelos e os médio-orientais), bem como mestiços e mulatos.

A maioria da população vive na América Latina, assim chamada devido a suas línguas dominantes, espanhol e português, ambas derivadas do latim; as regiões de língua francesa são consideradas, a rigor, parte da América Latina. Costuma-se contrastá-la com a América Anglo-Saxônica (Estados Unidos e Canadá), onde se fala o inglês, uma língua germânica, e onde a população possui raízes britânicas; a rigor, outros países de línguas germânicas, como Guiana, Suriname, Belize, Jamaica e grande parte das Índias Ocidentais, também integram a América Anglo-Saxônica.

Cidades mais populosas da América
Posição Cidade País População Posição Cidade País População

Cidade de São Paulo2.jpg São Paulo Mexico-city-s.jpg Cidade do México Manhattan, New York.JPG Nova Iorque

1 São Paulo Brasil 11 253 503 11 Medellín Colômbia 3 204 178
2 Cidade do México México 8 841 916 12 Guaiaquil Equador 2 985 379
3 Nova Iorque Estados Unidos 8 274 527 13 Chicago Estados Unidos 2 836 658
4 Lima Peru 7 605 742 14 Buenos Aires Argentina 2 776 138
5 Bogotá Colômbia 7 421 831 15 Cáli Colômbia 2 725 604
6 Rio de Janeiro Brasil 6 323 037 16 Salvador Brasil 2 676 606
7 Santiago Chile 5 428 590 17 Brasília Brasil 2 562 963
8 Caracas Venezuela 3 956 042 18 Toronto Canadá 2 481 494
9 Los Angeles Estados Unidos 3 849 378 19 Fortaleza Brasil 2 447 409
10 Maracaibo Venezuela 3 673 007 20 Belo Horizonte Brasil 2 375 444

[editar] Desporto

O esporte mais popular na América é o futebol, nesse continente há duas confederações diferentes: a CONMEBOL, para clubes e seleções da América do Sul; e a CONCACAF, para clubes e seleções da América do Norte, Central e do Caribe. A CONMEBOL tem como seus principais torneios a Copa Libertadores da América para os clubes, e a Copa América para as seleções. Já a CONCACAF tem como seus principais torneios a Liga dos Campeões da CONCACAF para os clubes e a Copa Ouro da CONCACAF para as seleções. Na Copa do Mundo o continente já obteve 9 títulos com 3 países diferentes; já sediou essa competição 7 vezes, sendo que foi sede da 1° Copa do Mundo em 1930, no Uruguai; e sediará pela 8° vez em 2014, no Brasil. Outros esportes como basquete, vôlei, beisebol, boxe e o MMA são bem populares na América, principalmente na América do Norte. A principal competição de esportes olímpicos da América são os Jogos Pan-Americanos e os Jogos Parapan-Americanos, que são organizados pela Organização Desportiva Pan-Americana. A América já sediou 6 vezes os Jogos Olímpicos de Verão e sediará pela 7° vez em 2016, no Rio de Janeiro. Também sediou 6 vezes os Jogos Olímpicos de Inverno.

*Na Taça Libertadores, Copa Sul-Americana e Copa América, que são competições da CONMEBOL, tem como participantes clubes e seleções da CONCACAF. Na Libertadores e Copa Sul-Americana são aceitas a participação de clubes mexicanos, e na Copa América duas seleções de outras confederações são convidados a participar da competição, na maioria das vezes seleções da CONCACAF.

[editar] Dados gerais

[editar] Subdivisões

Mapa político da América elaborado pela CIA.

[editar] Estados soberanos

[editar] Dependências

Subdivisões das Américas
Mapa Legenda
LocationNSAm.png

██ América do Norte (AN)

██ América do Sul (AS)

██ Podem ser incluídos no um ou outro AN ou AS

LocationNSAm2.png

██ América do Norte (AN)

██ Podem ser incluídos em AN

██ América Central

██ Caribe

██ América do Sul

LocationNSAm3.png

██ América do Norte (AN)

██ Podem ser incluídos em AN

América do Norte

██ Mesoamérica (MA)

██ Caribe (pode ser incluída no AN)

██ América do Sul (AS)

██ Podem ser incluídos em MA ou AS

LocationNSAngloLatin.png

██ Anglo-Americana(A-A)

██ Podem ser incluídas em A-A

██ América Latina (AL)

██ Podem ser incluídos em AL

[editar] Outros territórios

Para além de dependências, existem também alguns territórios sem esse estatuto, integrando países localizados em outros continentes.

[editar] Notas

  • A Islândia está dividida entre a placa continental norte-americana e a placa continental europeia. No entanto, é quase sempre considerada uma nação europeia, levando-se em conta a sua associação cultural com os outros países nórdicos.
  • Apesar de a massa terrestre mais próxima à ilha de Noruega Jan Mayen ser a Gronelândia, a massa continental mais próxima desta ilha é a Europa.
  • Apesar de a ilha do Corvo e a ilha das Flores (ambas ilhas do arquipélago dos Açores) localizarem-se na placa continental norte-americana, são quase sempre consideradas ilhas europeias.
  • As Ilhas Geórgia do Sul e Sanduíche do Sul são por vezes consideradas ilhas americanas. No entanto, é mais usual a sua associação à Antártida.

[editar] Organizações internacionais e outros mecanismos multilaterais

Na América existem muitas organizações internacionais intracontinentais, as quais estão listadas abaixo.

[editar] Ver também

Referências

  1. O ponto exato no Ártico é motivo de disputa, segundo se considere a Groenlândia como incluída (cabo Morris Jesup, 83º 37' N de latitude, na Groenlândia) ou excluída (Cabo Colúmbia, 83° 05' N, no Canadá) do continente.
  2. Se se considerarem as ilhas chilenas de Diego Ramírez (56° 30′S) parte da América, estas constituiriam o extremo meridional do continente.
  3. Excluídas as ilhas, o extremo oriental das Américas encontra-se no [[|Cabo Branco]], Brasil, a 35º O de longitude.
  4. Dicionário Houaiss.
  5. Dicionário Onomástico Etimológico da Língua Portuguesa, verbete "América".
  6. Charles Burress. "Romancing the north Berkeley explorer may have stepped on ancient Thule", San Francisco Chronicle, 17 de junho de 2004.
  7. South Georgia and the South Sandwich Islands, Antarctica - Travel.
  8. "America". The World Book Encyclopedia 1. (2006). World Book, Inc. 407. ISBN 0716601060.
  9. Andes Mountain Range.
  10. Rocky Mountains.
  11. Appalachian Mountains. Ohio History Central.
  12. Arctic Cordillera.
  13. Interior Plains Region.
  14. Natural History of Quebec.
  15. Strategy. Amazon Conservation Association.
  16. South America images.
  17. Kammerer, J.C.. Largest Rivers in the United States. United States Geological Survey. Página visitada em 2 de julho de 2010.
  18. Yukoninfo.com
  19. Mackenzie River. (2006). In Encyclopædia Britannica. Retrieved September 12, 2006, from Encyclopædia Britannica Premium Service
  20. Greatest Places: Notes: Amazonia.
  21. Great Rivers Partnership - Paraguay-Parana.
  22. Sid Perkins (2002-05-11). Tornado Alley, USA pp. 296–298. Science News. Arquivado do original em 2006-08-25. Página visitada em 2011-05-29.
  23. = 1132419689&men = gcis&lng = de&gln = xx&dat = 32&srt = pnan&col = aohdq&pt = a&va = x World Gazetteer – Welt: Ballungsräume.
  24. Havaí na Oceania.
  25. Ilhas Próximas, Ilhas Rat, Ilha de São Lourenço e Ilha Buldir na Ásia.

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