50 anos de desenvolvimento nacional |
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Esta exposição tem por objetivo exibir imagens que sintetizam 50 anos de desenvolvimento nacional, com ênfase nos aspectos econômicos que marcaram o período. As últimas cinco décadas, especialmente as de 1950 a 1980, assinalam a passagem de um Brasil predominantemente agrícola a um Brasil urbano, industrial e de serviços. Foram anos de ampla industrialização e de autonomia da indústria nacional, modificações na estrutura da produção agrícola, incremento da urbanização, popularização dos meios informáticos, desenvolvimento tecnológico e de uma substituição lenta e gradual de um Estado forte e atuante na economia para um Estado regulador, aspecto expresso visivelmente nos processos de desestatização e privatização ocorridos na última década. Em todos estes anos é visível a presença do BNDES, não apenas como instituição especializada no apoio financeiro a projetos de investimento essenciais à modernização da economia brasileira, mas, principalmente, como um dos agentes condutores da política econômica.
O BNDES foi criado em 20 de junho de 1952; com o nome de Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico - BNDE, após inúmeros estudos sobre os problemas e as perspectivas da economia brasileira e o papel a ser reservado às empresas estatais e à iniciativa privada, visando superar os obstáculos que emperravam o ritmo do desenvolvimento nacional. Esse debate, ocorrido nas décadas de 1930 e 1940, envolveu instituições governamentais, entidades privadas e personalidades como o empresário Roberto Simonsen e o professor Eugênio Gudin.
Os antecedentes mais próximos à criação do Banco remontam às atividades da Comissão Mista Brasil-Estados Unidos. Organizada em 1950, a Comissão elaborou uma série de recomendações às autoridades governamentais destacando-se a necessidade da criação de um organismo, com características distintas de todos os outros, capaz de gerenciar uma rede de amplos e complexos projetos de investimento. Criou-se então o BNDE, ao qual foi conferida a responsabilidade de gerir o Fundo de Reaparelhamento Econômico, instituído poucos meses antes; de administrar e garantir os créditos em moeda estrangeira comprometidos com o Programa de Reaparelhamento Econômico; e de preparar, analisar e financiar projetos de investimento.
A criação do Banco deve ser vista como parte das medidas promovidas pelo novo governo de Getúlio Vargas, iniciado em 31 de janeiro de 1951. Estas medidas destinavam-se a incentivar o desenvolvimento econômico nacional, priorizando a industrialização, e incluíam investimentos públicos no sistema de transportes e de energia, com a abertura de um crédito externo de 500 milhões de dólares, além da ampliação da oferta de energia para o Nordeste, o equacionamento do problema do carvão nacional, o reequipamento da marinha mercante e do sistema portuário. Neste modelo de desenvolvimento adotado por Vargas, chamado de 'nacionalista', importava de fato, substituir as importações, cabendo ao Estado controlar a infra-estrutura e a indústria básica, ficando as outras áreas da atividade econômica nas mãos das empresas privadas nacionais.
A gestão de Juscelino Kubitschek, os chamados anos JK, se caracterizou como um período de otimismo gerado pela estabilização econômica. Aquilo que o jargão da propaganda oficial chamou de ‘cinqüenta anos em cinco' estava consubstanciado no Plano de Metas, que possuía 31 objetivos, distribuídos por 6 temas: energia, transportes, alimentação, indústrias de base, educação e a construção de Brasília, a meta-síntese. Na prática, o governo de Juscelino representou a substituição do modelo 'nacionalista' de Getúlio Vargas por uma política 'nacional-desenvolvimentista', que agregava à uma ampla atividade do Estado nos setores de infra-estrutura, a empresa privada nacional e o incentivo a entrada de capitais estrangeiros, com ênfase na industrialização. Para viabilizar o Plano de Metas foi fundamental a integração entre o BNDE e o Conselho de Desenvolvimento. Ao BNDE coube, juntamente com a Comissão Econômica para a América Latina - CEPAL, formular os estudos que orientaram os investimentos a serem realizados. O Banco também atuou no Conselho ocupando a secretaria executiva e participando dos grupos de trabalho, cabendo-lhe o papel de agente financiador de projetos e administrador dos recursos.
O balanço da atuação do BNDE ao final do governo Juscelino é francamente positivo: até dezembro de 1960, havia firmado contratos para o financiamento de 133 projetos, teve suas fontes de recursos ampliadas e espalhou-se em vários campos de atuação.
O curto governo de Jânio Quadros ficou marcado pela redução dos subsídios às importações numa tentativa de reequilibrar a balança comercial, o que credenciou o governo junto ao Fundo Monetário Internacional a renegociar a dívida externa brasileira. A situação financeira que Jânio anunciara como terrível agravou-se na gestão de João Goulart, o que o levou a lançar o Plano Trienal que propunha uma combinação entre crescimento econômico, reformas sociais e combate à inflação prevendo a reforma agrária, a redução dos gastos públicos, mas não dos investimentos. O plano econômico - que não havia tido o apoio dos setores influentes da sociedade - acabou fracassando em meados de 1963, tornando-se fator decisivo para o movimento que culminou no golpe de 64.
A política econômica adotada pelo regime militar tratou, logo de início, de aparelhar a máquina de Estado, controlando seus gastos, reduzir o déficit público e aumentar a arrecadação de impostos. Entre 1969 e 1973, período conhecido como o 'milagre brasileiro', houve um extraordinário desenvolvimento da economia nacional, devido em grande parte a taxas relativamente baixas de inflação e um investimento considerável de capital estrangeiro, especialmente na indústria automobilística, que liderou o crescimento industrial. Expansão do comércio exterior, diversificação das exportações e aumento da capacidade de arrecadar tributos também são aspectos representativos da política econômica do período capitaneada pelo ministro da Fazenda Delfim Neto. Mas, os anos do milagre são, também, anos de escassos investimentos em programas sociais e de projetos grandiosos de estradas e obras, alguns mal sucedidos, como é o caso da rodovia Transamazônica. No governo Geisel o II Plano Nacional de Desenvolvimento tratou de incentivar os investimentos das empresas privadas na produção de bens de capital, contando, para este objetivo, com o sistema de incentivos e créditos do BNDE. Na prática, a política econômica acabou por colocar nas mãos das grandes estatais - como a Petrobras e a Eletrobras - a responsabilidade pela industrialização nacional. Os últimos anos do regime militar - especialmente 1981-1983 - foram de recessão, declínio do Produto Interno Bruto e alta da inflação. Em 1982, o Banco, ampliando o seu campo de atuação, passou a incorporar o S de Social, o que representou uma nova vertente, a de investimentos em inúmeros programas sociais.
A gestão de José Sarney ficou marcada, no campo econômico, pela política adotada pelo ministro da Fazenda, Dílson Funaro - nomeado quando presidia o BNDES. O mentor do Plano Cruzado, batizado em função da criação de uma nova moeda, buscava a todo custo conter a inflação, congelando preços e salários. Mas, o fracasso do Plano Cruzado e os anos difíceis que se seguiram - com o retorno da inflação e baixas taxas de crescimento econômico - não modificaram o perfil eficiente do BNDES. Ao longo da década de 1980, o Banco registrou lucros em suas operações e apresentou baixas despesas administrativas, mantendo papel relevante no financiamento de projetos governamentais, aportando recursos para o metrô do Rio de Janeiro, para a etapa final da hidrelétrica de Itaipu e para a modernização da Companhia Brasileira de Trens Urbanos.
Com a eleição de Fernando Collor de Melo, em março de 1990, um novo modelo econômico e de gestão do Estado foi formulado, abrindo espaço para a discussão sobre o papel do BNDES. Naquele momento, o Banco vocacionou-se para o financiamento das exportações brasileiras e da capacitação tecnológica bem como o saneamento de empresas estatais para fins de privatização.
Das linhas de atuação do Banco formuladas em 1990, a participação nos processos de privatização foi a sua marca mais consistente: a série de privatizações iniciada com a da Usiminas, em 1991, seguida da Companhia Siderúrgica Nacional e do setor petroquímico, em 1992, deu novamente ao Banco o papel de condutor da política econômica, papel que seria reforçado na gestão de Fernando Henrique Cardoso. Como instrumento da ação do governo, o BNDES participou nos últimos anos do financiamento do gasoduto Brasil-Bolívia, das hidrovias dos rios Madeira e Araguaia-Tocantins, das obras do metrô do Rio de Janeiro e São Paulo e do porto de Sepetiba. Essa vertente, no entanto, não reduziu a importância do Banco no comando do processo de privatização, com destaque para o restante do setor petroquímico, a Companhia Vale do Rio Doce e as companhias estatais e bancos de propriedade dos governos estaduais. O balanço destes 50 anos de atuação do Banco aponta para a característica que melhor o define a de ser um dos principais agentes do desenvolvimento nacional.
Maria do Carmo Teixeira Rainho
Curadora da exposição
Participação em Organismos e Programas Internacionais |
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Projeto Interpares
O Projeto InterPARES - International Research on Permanent Authentic Records in Electronic System (Pesquisa Internacional sobre Documentos Arquivísticos Autênticos em Sistemas Eletrônicos), coordenado pela University of British Columbia, Canadá, tem desenvolvido conhecimento teórico-metodológico essencial para a preservação de longo prazo de documentos arquivísticos digitais autênticos. O projeto teve início em 1999 e, atualmente, encontra-se em sua terceira fase.
O Projeto InterPARES é integrado por uma equipe de professores e pesquisadores da Europa, Ásia, África e Américas, de diferentes disciplinas como ciência e tecnologia da informação, arquivologia, biblioteconomia, direito e história.
A primeira fase do projeto, InterPARES 1, teve como objetivo identificar requisitos conceituais para avaliar e manter a autenticidade dos documentos digitais "tradicionais" produzidos e recebidos no curso das atividades administrativas e legais. Esta fase, iniciada em 1999 e concluída em 2001, gerou diversos produtos como: requisitos conceituais para avaliar a autenticidade dos documentos arquivísticos digitais; modelos de processos de seleção e preservação de documentos arquivísticos digitais autênticos; glossário; sítio na Internet e a publicação intituladaThe long term preservation of authentic electronic records: findings of InterPARES Project.
Em sua segunda fase, denominada InterPARES 2, realizada no período de 2002 a 2006, o projeto teve por foco documentos arquivísticos digitais gerados no contexto de atividades artísticas, científicas e governamentais, em sistemas experimentais, interativos e dinâmicos . Nesta fase os produtos gerados foram: base de dados de terminologia; modelos conceituais de preservação; registro e análises de diversos esquemas de metadados; diretrizes para produção, manutenção e preservação de documentos digitais autênticos e um conjunto de estratégias voltadas para a preservação de documentos digitais de longo prazo.
No ano de 2007 teve início a terceira fase do projeto, agora denominada InterPARES 3, com término previsto para o ano de 2012. Esta fase tem por objetivo capacitar programas e organizações (públicas ou privadas), responsáveis pela produção e manutenção de documentos arquivísticos digitais, a desenvolver estratégias de preservação e acesso de longo prazo a esses documentos. Para tanto será aplicado o conhecimento teórico-metodológico desenvolvidos nas duas primeiras fases.
O projeto InterPARES 3 passou a contar com a participação de dois países latino-americanos, Brasil e México. O TEAM Brasil foi criado em 2007, por ocasião do Seminário Internacional de Especialistas de Gestão e Preservação de Documentos Digitais e contou com a presença do coordenador do projeto InterPARES, da Universidade de British Columbia, Mr. Randy Preston.
O TEAM Brasil é coordenado pelo Arquivo Nacional, e conta com a participação de instituições que atuam como parceiras de teste, além de pesquisadores acadêmicos, profissionais e colaboradores.
Caberá às instituições parceiras selecionar objetos de estudo nos quais será aplicado o conhecimento teórico-metodológico desenvolvido pelo InterPARES. Integram esses objetos de estudo os sistemas eletrônicos que produzem e preservam os documentos digitais, bem como os próprios documentos, no contexto da sua confiabilidade, autenticidade, e acesso e preservação ao longo do tempo.
Para cada instituição parceira será criado um conjunto específico de planos de ação Tais planos serão devidamente analisados e comparados no âmbito de todos os TEAMs do InterPARES 3. Em seguida serão apresentados aos produtores e/ou preservadores de documentos arquivísticos digitais de todos os TEAMs, modelos de preservação de seus documentos.
Em relação aos pesquisadores do TEAM Brasil, estes serão responsáveis pelo estudo de temas específicos no âmbito teórico-metodológico do InterPARES, bem como pelo acompanhamento dos estudos das instituições parceiras.
Um dos resultados previstos na implementação do Projeto InterPares 3 nos paises participantes, será a elaboração de um conjunto de módulos orientados tanto para o treinamento de pessoal em instituições arquivísticas, como para cursos de graduação em Arquivologia.
Mais informações sobre o projeto InterPARES podem ser obtidas no sítiohttp://www.interpares.org/ .
Sobre o TEAM Brasil entre em contato com preservacaodigital@arquivonacional.gov.br.
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Nação Brasílica: 180 anos de Independência |
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Há 180 anos o príncipe d. Pedro proclamava a independência do Brasil. Brasileiros e portugueses representaram naquele momento o confronto entre América e Europa, nação e colônia, novo e antigo. Esse período, considerado de pacífica transição, conferindo uma identidade ao Império, é, apesar disso, marcado por uma intensa movimentação política, que se prolongaria até o fim da Regência, na década de 1840. A independência foi uma resposta à tentativa de restauração do vínculo colonial, revelando contradições de ordem material, mas foi também produto das idéias ilustradas, portadora de um conteúdo simbólico, vivido na América como um todo.
Mas esse não foi apenas o tempo da política. A primeira metade do século XIX foi marcada pela afluência ao Brasil de um contingente de cientistas, artistas, exploradores, diplomatas. Esse grupo heterogêneo, a que chamamos viajantes, puderam, cessadas as proibições metropolitanas e as guerras napoleônicas, conhecer essa parte do Novo Mundo. Entre 1810 e 1850 um grande número de viajantes chegou ao Brasil. Franceses, ingleses e alemães podiam ser vistos no alto das montanhas, arredores das cidades, entre as quais destaca-se a capital, coletando animais, plantas, fazendo-se representar nas paisagens, criando cenários da vida urbana e rural. A literatura por eles gerada, além de inventariar a natureza e a geografia do Novo Mundo, alimentou teorias sobre o meio ambiente, o caráter de seus habitantes e o imaginário de um público ávido pelo gênero, legando, ainda, um patrimônio imagético e uma extrema valorização das características naturais do país.
Muitas vezes as viagens eram patrocinadas, como foi o caso da Missão Austríaca, que acompanhou a Imperatriz Leopoldina e que teve, entre seus membros mais ilustres, o pintor Thomas Enders e os naturalistas Carl Friedrich von Martius e Johan Baptist von Spix. Dava-se continuidade, assim, a um processo desencadeado com a presença no Rio de Janeiro, da corte de d. João VI, com a Missão Artística Francesa, que procurava atrair para o país os signos da cultura européia.
Assinalar os 180 anos da independência significa, principalmente, conhecermos um período que é o da disputa travada em torno da identidade e da unidade da monarquia em uma sociedade escravista e também da tentativa de apreensão da variedade e extensão de um mundo que os viajantes procuraram enfrentar e traduzir. As imagens, livros e manuscritos aqui expostos descrevem, antes de tudo, uma trajetória que é, em si, o próprio acontecimento, qual seja, de elaboração contínua da nossa experiência como Nação, tantas vezes reiniciada em torno da idéia do novo.
Cláudia Beatriz Heynemann
O mundo luso-brasileiro |
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Expansão marítima portuguesa
O Brasil holandês e a Restauração de Portugal
Aldeias indígenas, Inconfidência e idéias ilustradas
Marquês de Pombal e Período Joanino
Saiba mais sobre as imagens
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Estampas do Rio |
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Rio moderno e colonial
Largo da Carioca, Praça Mauá, Praça Paris
Sagrado e profano
Comércio de rua/Esplanada do Castelo
Rio dos modernos/Manifestações políticas
Bares, bondes e paisagens
Favela/Copacabana/Pão de Açúcar
Território do Vazio/Esportes
Centro/Barra da Tijuca/Copacabana/Ipanema
Saiba mais sobre as imagens
Imagens da mulher brasileira |
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Desde o final do século XIX, a vida das mulheres vem sofrendo profundas e irremediáveis transformações. No Brasil, esse processo se inicia com uma sociabilidade marcada pela exteriorização da mulher que, aos poucos, começa a se expor nos salões, nos teatros, nas recepções oficiais, nas ruas comerciais das cidades. É claro que isto se refere à mulher da boa sociedade; negras e brancas pobres sempre estiveram presentes nas ruas: eram quitandeiras, negras de tabuleiros, vendedoras de toda a sorte de produtos.
A partir das primeiras décadas do século XX importantes conquistas são feitas pelas mulheres que, sem deixar de lado o esperado papel de esposa e mãe, começam a ocupar espaço no mundo do trabalho e a ter mais acesso à educação formal, conseguindo também contestar em artigos e crônicas as teses referentes à inferioridade feminina. Aos poucos, outras lutas se impõem: romper o monopólio masculino em algumas profissões, participar de concursos públicos, exigir o direito de votar e ser votada. Estas são algumas das reivindicações que se tornaram conquistas nas décadas de 1920 e 1930.
Nos anos 40 e 50 são outras as preocupações femininas. Naquele momento, era a liberalidade dos costumes que se desejava. Casar, sobretudo virgem, ainda era imperativo. Ter filhos e manter o casamento também. Desquites e separações eram malvistos, mas os padrões de comportamento começavam a mudar: a praia já estava incorporada à vida das cidades, as atrizes de cinema e do teatro de revista estabeleciam gostos e modas ousadas, as calças compridas começavam lentamente a ser adotadas.
A década de 60 trouxe a pílula, a minissaia, e um feminismo engajado nas discussões de temas como aborto, virgindade, desquite, divórcio, igualdade de direitos em todos os sentidos. Um novo ritmo separava as mulheres desta geração das outras: eram tempos de rock and roll.
Muitas reivindicações tornaram-se conquistas como é o caso do divórcio e da participação política. Outras se mantiveram e/ou se aprofundaram e ainda hoje suscitam discussões e polêmicas como é o caso da liberação do aborto. São algumas destas lutas, conquistas, mudanças e permanências que estão presentes na exposição Imagens da Mulher Brasileira na qual são enfocados temas como infância, relações afetivas, maternidade, família, moda, educação, trabalho, lutas pelos direitos e emancipação, participação política, entre outros. Organizada pelo Arquivo Nacional, com o patrocínio do BNDES, a mostra foi inaugurada em 1996 e, a partir de então, itinerou por diversas capitais como Brasília, Belo Horizonte, São Paulo e Porto Alegre, tendo estado em muitas ocasiões associada a outros eventos relativos ao tema.
Estas fotos, que exibem mulheres anônimas e famosas, ajudam a contar uma história da mulher dentro de um universo marcadamente masculino. Afinal, uma história das mulheres é também uma história de homens e de como se distinguem e se misturam papéis, poderes, silêncios e palavras.
Maria do Carmo Teixeira Rainho
Curadora
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