quarta-feira, 14 de setembro de 2011

2011-09-14_AMG_Pesq Burocracia e ocupação no setor público brasileiro / Organizador: José Celso livro_dialogosdesenvol05.pdf (objeto application/pdf)

livro_dialogosdesenvol05.pdf (objeto application/pdf) http://www.ipea.gov.br/agencia/images/stories/PDFs/livros/livro_dialogosdesenvol05.pdf Burocracia e ocupação no setor público brasileiro / Organizador: José Celso Cardoso Jr. - Rio de Janeiro : Ipea, 2011. v. 5 (445 p.) : gráfs., tabs. – (Diálogos para o Desenvolvimento) Inclui bibliografia. Projeto Perspectivas do Desenvolvimento Brasileiro. ISBN 978-85-7811-105-2 1. Burocracia. 2. Ocupações. 3. Servidores Públicos. 4. Setor Público. 5. Análise Histórica. 6. Brasil. I. Cardoso Júnior, José Celso. II. Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada. III. Série. CDD 354.81001 http://www.ipea.gov.br/portal/images/stories/PDFs/TDs/td_1600.pdf 4.3.3 República, democracia e desenvolvimento Articular ao mesmo tempo república, democracia e desenvolvimento, ou mesmo constituir uma amálgama entre estes três elementos, não é tarefa simples, já que, quase sempre, essas dimensões são tratadas em planos teóricos e históricos diferentes. Na verdade, é preciso pensar formas mais complexas para integrar essas dimensões, por fundamentais que são para a construção de novo processo civilizatório no país. O volume 3 buscou mostrar que o Estado é agente central para o desenvolvimento nacional. Desenvolvimento este que, já se sabe, não pode ser apreendido apenas como 102 B r a s í l i a , m a r ç o d e 2 0 1 1 crescimento econômico; ao contrário, deve incorporar também dimensões políticas, sociais, ambientais, e valorativas, em última instância. Adicionalmente, advoga-se, no conjunto dos três volumes que compõem o livro, que o desenvolvimento delineado anteriormente, sobretudo quando focado na experiência brasileira, será tão mais plausível de se obter quanto mais republicana for a configuração institucional do Estado (volume 1) e democráticos seu regime e sua forma de organização política (volume 2). Em síntese, advoga-se que o desenvolvimento brasileiro, no sentido multifacetado e complexo do termo, apenas far-se-ia possível em contexto histórico fundado no aperfeiçoamento da República, como forma de organização e funcionamento do Estado e da cidadania, e no aprofundamento da democracia, como forma de organização e funcionamento do sistema político, de expressão e representação de interesses e de participação social e controle público sobre o Estado e sobre o mercado. Dado o tipo de desenvolvimento pretendido, é preciso, necessariamente, buscar ampliar e incorporar à democracia seu sentido substantivo: “democratizar a democracia” como preconizado ao longo do volume 2 do livro, para que, a partir do aprendizado humano que esse processo engendra, se possa conferir conteúdo efetivo aos princípios democráticos, alçando-os, a longo prazo, à condição de valores quiçá republicanos (igualdade social e virtudes cívicas), como sugerido pelo volume 1. Para tanto, a democracia precisa ser compreendida não só por seus aspectos processuais e contingenciais, indo além da concepção minimalista que está associada à regularidade de regras bem definidas e estáveis (volume 2), pois há também uma dimensão de aprendizado democrático que lhe é essencial (volume 1). Em outras palavras: é a democracia como “regime de aprendizado” que pode engendrar, a longo prazo, valores republicanos que envolvam subordinação de interesses menores a outros alvos de caráter mais universalizante. Nessa longa jornada civilizatória, o Estado aparece como peça importante, não como fim em si mesmo, mas como instrumento potencial para a ampliação da esfera pública. É neste sentido que se afirma ser o Estado nacional ainda um agente fundamental no processo de desenvolvimento dos países. Ao longo da história, países desenvolvidos e em desenvolvimento tiveram Estados que exerceram ações e políticas que interferiram decisivamente em suas respectivas trajetórias. O Brasil não foge a essa regra. Texto para Discussão 1 6 0 0 103 República, Democracia e Desenvolvimento: contribuições da Diest para pensar o Brasil contemporâneo REFERÊNCIAS AGAMBEN, G. Homo sacer: o poder soberano e a vida nua I. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2004a. ______. Estado de exceção. São Paulo: Boitempo Editorial, 2004b. BRAUDEL, F. Civilização material, economia e capitalismo, séculos XV-XVIII. São Paulo: Martins Fontes, 1996. 3 v. CANFORA, L. Crítica da retórica democrática. São Paulo: Estação Liberdade Editora, 2007a. ______. A democracia: história de uma ideologia. São Paulo: Edições 70, 2007b. CARDOSO JR., J. C. Autonomia versus interesses: considerações sobre a natureza do Estado capitalista e suas possibilidades de ação. Leituras de Economia Política: revista dos estudantes de pós-graduação do Instituto de Economia da UNICAMP, Campinas, n. 12, 2006. ______. Estado, planejamento e políticas públicas: o Brasil em desenvolvimento. 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Economia e sociedade. Brasília: Editora Universidade de Brasília, 1991. Resumindo, nossos dados nos levam a duas grandes conclusões. Em primeiro lugar, observamos ser alta a qualificação acadêmica e profissional desse conjunto de dirigentes, bem como seus vínculos com o serviço público. Assim, se há favoritismo político, e pode mesmo haver, as regras da competência e da qualificação são mantidas. Em segundo, nota-se o grande engajamento político, sindical e social desse grupo. O impacto que uma burocracia com tal tipo de vínculos pode ter sobre a qualidade e o funcionamento da máquina pública e a qualidade dos gastos públicos não pode ser examinado aqui, mas é tema que merece atenção em pesquisas futuras. Da mesma forma, o impacto desse engajamento sobre os movimentos da sociedade civil deve ser pesquisado. Trata-se, sem dúvida, de uma burocracia com fortes vínculos políticos e associativos. Até onde esta é uma característica do governo Lula ou da administração pública do Brasil democrático, é assunto sobre o qual estamos agora debruçadas. Ou seja, além da relação necessária aventada no início deste artigo entre burocracia e política, queremos avançar para pensar o serviço público como ator com interesses próprios, que ora se alinha ao governo em exercício ora à oposição. Em ambos os casos, permanece como ator corporativo com nítido discurso ideológico em defesa do Estado. REFERÊNCIAS AMARAL, O. E. do. O crescimento institucional e as transformações dos Partidos dos Trabalhadores. In: CONGRESSO DA LASA (LATIN AMERICAN STUDIES ASSOCIATION), 27. Anais ...Montreal, Canadá, 2007. MAGALHÃES, J. P. A. (Org.). Os anos Lula, contribuições para um balanço crítico 2003-2010. Rio de Janeiro: Garamond, 2010. BEP. Boletim Estatístico de Pessoal. Brasília: Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, várias edições (mensal). 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Anais...Rio de Janeiro: FGV, Ebape, 2004 PERISSINOTTO, R. et al. (Orgs.). Quem governa? Um estudo das elites políticas do Paraná. Curitiba: Editora UFPR, 2007 9 CONSIDERAÇÕES FINAIS Os anos do governo FHC, quando somente algumas categorias de servidores tiveram reajustes, legaram ao governo Lula a difícil questão de conciliar a demanda a advir por aumento de salários, com o compromisso de se cumprir as metas definidas de superávit fiscal. Dados os fatores limitantes para uma política salarial mais expansiva, prosseguiu- se com a política de reajustes diferenciados de vencimentos. Por meio da reestruturação de cargos e carreiras e de específicas tabelas remuneratórias, e também guiado pela ideia de justiça salarial, foi implantada a política de recomposição dos salários, a beneficiar a maioria dos servidores excluídos dos reajustes nos anos de 1990. Se nos anos FHC os reajustes maiores foram concedidos aos cargos “típicos de Estado”, nos anos Lula tal diretriz foi abandonada, no entanto, sem que fosse substituída por outra mais consistente. Houve o entendimento de que os salários dos servidores não seriam considerados só um item do gasto público, e, na perspectiva de retomada das atividades do Estado, os vencimentos deveriam ser compatíveis com as remunerações no setor privado. Houve, ainda, a clareza de que certos órgãos e instituições, por sua importância para a máquina e a ação estatal, continuassem prestigiados. Mas, a despeito disso, a política salarial foi moldada pela capacidade de barganha das categorias e órgãos públicos e da lógica de reajuste do tipo small is beautiful: as categorias mais numerosas, que têm maior peso sobre a folha salarial, tiveram reajustes menores. Por sua vez, os reajustes maiores foram concedidos para o início das carreiras. Uma hipótese é que tal política visou atrair candidatos mais qualificados Salários e política de vencimentos no poder executivo federal... 157 aos cargos públicos. Porém, a compressão salarial no âmbito das carreiras inibe a implantação de políticas de avaliação do desempenho. Por fim, a política salarial não logrou reduzir a histórica desigualdade de remunerações. A diferença salarial no Executivo federal é histórica. No Brasil, foram se criando carreiras de modo casuístico, para proporcionar melhorias remuneratórias dispersas e discricionárias, geralmente à base de incorporações de gratificações, o que resultou na ampliação do leque salarial no serviço público. Nos anos Lula, é provável que o leque salarial no Poder Executivo tenha se aprofundado. Premido pelas circunstâncias e na falta de uma atuação mais estratégica na gestão de pessoal, este governo, não obstante a estabilidade no nível macrofiscal, compatibilizando demandas por reajustes e metas de superávit, não logrou superar a irracional estrutura remuneratória no Poder Executivo federal. REFERÊNCIAS BARBOSA, A. L.; BARBOSA FILHO, F. de H. Um modelo de switching regression para o hiato salarial público-privado no Brasil. Rio de Janeiro: Ipea, 2008.(pdf ). BENDER, S.; FERNANDES, R. Gastos públicos com pessoal: uma análise de emprego e salário no setor público brasileiro no período 1992-2004. ENCONTRO NACIONAL DE ECONOMIA, 34., 2008 Salvador., Anais... ANPEC, 2008. BRASIL. MPOG/SOF. Resultado primário do governo central: 1995-2007. CARRACHÁS, M. E.; SCHIKMANN R. Diretrizes para a criação de um sistema de carreiras para os servidores públicos federais. Projeto EuroBrasil/ 2000. Brasília, set. 2005. GARY, J. R. 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A sequencia abaixo tb. se relaciona mas náo é a que segue!MMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMM http://www.ipea.gov.br/portal/images/stories/PDFs/livros/livros/livro_dialogosdesenvol02.pdf bibliográfica Agenda Nacional de Desenvolvimento - AND Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social – CDES Agenda Nacional de Desenvolvimento - AND. Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social – CDES, Presidência da República. Brasília: 2006. 44 p. Agenda para o Novo Ciclo de Desenvolvimento Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social – CDES Agenda para o Novo Ciclo de Desenvolvimento. Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social – CDES, Presidência da República. Brasília: 2010. 39 p. Anais do Seminário Internacional sobre Desenvolvimento Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social – CDES Anais do Seminário Internacional sobre Desenvolvimento. Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social – CDES, Presidência da República. Brasília: 2009. 80 p. Anais do Seminário Reforma Política Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social – CDES Anais do Seminário Reforma Política’. Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social – CDES, Presidência da República. Brasília: 2007. 176 p. Anais do Seminário Reforma Tributária Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social – CDES Anais do Seminário Reforma Tributária’. Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social – CDES, Presidência da República. Brasília: 2010. 100 p. Anais do Seminário sobre Desenvolvimento: Agenda Nacional de Desenvolvimento em Debate Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social – CDES Anais do Seminário sobre Desenvolvimento: Agenda Nacional de Desenvolvimento em Debate. Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social – CDES, Presidência da República. Brasília: 2006. 158 p. Anais dos Seminários Novos Indicadores de Riqueza Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social – CDES Anais dos Seminários Novos Indicadores de Riqueza. Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social – CDES, Presidência da República. Brasília: 2007. 96 p. As Desigualdades na Escolarização no Brasil - Relatório de Observação nº 03 Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social – CDES As Desigualdades na Escolarização no Brasil - Relatório de Observação nº 03. Observatório da Equidade. Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social – CDES, Presidência da República. Brasília: 2009. 56 p. As Desigualdades na Escolarização no Brasil - Relatório de Observação nº 02 Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social – CDES As Desigualdades na Escolarização no Brasil - Relatório de Observação nº 02 - Observatório da Equidade. Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social – CDES, Presidência da República. Brasília: 2007. 44 p. As Desigualdades na Escolarização no Brasil, - Relatório de Observação nº 01 Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social – CDES As Desigualdades na Escolarização no Brasil - Relatório de Observação nº 01 - Observatório da Equidade. Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social – CDES, Presidência da República. Brasília: 2006. 44 p. Continua 420 Diálogos para o Desenvolvimento Continuação Títulos Autor Referência bibliográfica CDES: uma síntese das atividades Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social – CDES CDES: uma síntese das atividades. Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social – CDES, Presidência da República. Brasília: 2009. 75 p. CDES: uma síntesis de las actividades Consejo de Desarrollo Económico y Social CDES: uma síntesis de las actividades. Consejo de Desarrollo Económico y Social, Presidencia de la República. Brasilia: 2009. 72p. CDES: summary of activities Economic and Social Development Council CDES: summary of activities. 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Indicadores de Equidade do Sistema Tributário Nacional - Relatório de Observação nº 01 Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social – CDES Indicadores de Equidade do Sistema Tributário Nacional - Relatório de Observação nº 01. Observatório da Equidade. Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social – CDES, Presidência da República. Brasília: 2009. 68 p. Mesa-Redonda: Diálogo Social Alavanca para o Desenvolvimento Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social – CDES Mesa-Redonda: Diálogo Social Alavanca para o Desenvolvimento. Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social – CDES, Presidência da República. Brasília: 2004. 144 p. Reconsiderar a Riqueza Patrick Viveret Reconsiderar a Riqueza. Patrick Viveret; tradução de Vera Ribeiro. – Brasília: Editora Universidade de Brasília. Brasília: 2006. 222 p. Retrato das Desigualdades na Escolarização e no Sistema Tributário Nacional Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social – CDES Retrato das Desigualdades na Escolarização e no Sistema Tributário Nacional. Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social – CDES, Presidência da República. Brasília: 2010. 42 p. Trajetória do Debate no CDES sobre a Crise Econômica Internacional "...O conjunto das políticas sociais tende a se tornar o principal eixo de atividades na sociedade moderna. Neste sentido os Conselheiros e Conselheiras propõem: 1. Contemplar a redistribuição da renda e da riqueza, a promoção da equidade e a garantia de políticas universais baseadas em direitos integrais que afetam o conjunto das dimensões que definem a qualidade de vida. 2. Garantir seguridade econômica por meio de transferências condicionadas e/ou renda universal básica capaz de prover os núcleos familiares e os indivíduos de um mínimo de ativos. 28. IPEA – Pobreza, Desigualdade e Políticas Públicas – 12 de janeiro de 2010, Comunicado da Presidência n. 38 – p. 8 http://www.ipea.gov.br/default.jsp. Anexos 413 3. Considerar a dimensão social indissociável da dimensão econômica para financiamento de projetos e empreendimentos, considerando as necessidades do território onde são executados. 4. Aperfeiçoar a governança do sistema de proteção social para articular as políticas e programas entre entes federados e a sociedade civil. 5. Fortalecer a institucionalidade das políticas sociais. Assegurar que as políticas sociais implantadas nos últimos anos sejam transformadas em políticas de Estado, no âmbito do Congresso Nacional. 6. Promover a ação integrada dos três níveis de governo, nas áreas urbanas/metropolitanas com elevada vulnerabilidade social, visando dotá-las de condição digna de cidadania. 7. Consolidar os sistemas públicos de políticas sociais como o Sistema Único de Saúde (SUS), Sistema Único de Assistência Social (SUAS), Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (SISAN), de habitação, entre outros. 8. Modernizar os sistemas de gestão em saúde, tanto para os serviços públicos, quanto privados. Esse processo de inovação deve promover contextos mais eficientes e eficazes, tanto no âmbito da gestão de sistemas, quanto de unidades, superando a enorme defasagem dos instrumentos e práticas gerenciais em saúde. 9. Ampliar os gastos públicos em saúde para viabilizar a expansão e a regionalização da rede de serviços visando à universalização, a equidade e a integralidade. 10. Garantir à juventude o direito ao emprego, renda, educação, saúde, cultura, esporte e lazer. Consolidar as políticas públicas de juventude e promover a integração entre políticas específicas e direcionadas para determinados estratos juvenis com as políticas universais. Anexos 415 Apêndice Processo de construção da Agenda para o Novo Ciclo de Desenvolvimento Conforme sua prática, o CDES busca levantar as contribuições, análises e todo o aporte possível deste universo amplo de lideranças e setores, para encontrar as convergências e construir novas sínteses e caminhos a serem compartilhados. Tendo como base as sistematizações anteriores1, reflexões e propostas acumuladas pelo Conselho sobre o desenvolvimento brasileiro, o processo de construção da Agenda para o Novo Ciclo de Desenvolvimento foi iniciado com um questionário/entrevista, trazendo a contribuição individual dos Conselheiros e Conselheiras2. A reflexão foi orientada por questões sobre a situação do setor ou área de atividade do conselheiro (a); sobre a trajetória de mudança econômica e social do Brasil; e sobre as oportunidades e os entraves para se construir condições de sustentação e aprimoramento desse quadro socioeconômico. Contribuíram para a formulação do questionário o Comitê Gestor do CDES, dirigentes e técnicos do Ministério da Fazenda, do Ministério do Planejamento, do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA) e do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Com o objetivo de compartilhar as visões trazidas pelos questionários e agregar conteúdo e reflexão foi realizada uma Oficina de Trabalho – que contou com a participação dos economistas Ricardo Bielschowsky (CEPAL), João Carlos Ferraz (BNDES) e Marcio Pochmann (IPEA). Na Oficina, foram aprofundados debates em torno de três ênfases presentes no conjunto de respostas aos questionários: o Modelo de Desenvolvimento; o Papel do Estado e os Desafios para o Novo Ciclo de Desenvolvimento. Coube ao Comitê Gestor do CDES a função de relatoria, delegada pelos Conselheiros e Conselheiras presentes na Oficina. O Comitê Gestor contou com apoio da Secretaria do Conselho (SEDES) e assessoria do professor Ladislau Dawbor (PUC/SP). A primeira versão da Agenda para o Novo Ciclo de Desenvolvimento, fruto deste trabalho de sistematização, foi encaminhado ao Pleno do CDES. Durante a reunião, foi realizada a apreciação da estrutura do documento, dos elementos da estratégia e dos eixos propositivos. No debate foram identificados temas fundamentais para Agenda em relação aos quais o Conselho necessitava buscar maior convergência. 1. Textos completos da Agenda Nacional de Desenvolvimento; dos Enunciados Estratégicos para o Desenvolvimento e dos Seminários realizados, que conformam a trajetória de debate do CDES sobre Desenvolvimento, em: www.cdes.gov.br. 2. Para acessar os instrumentos de consulta utilizados, os documentos e insumos, os relatórios a toda a cobertura da Oficina de Trabalho: www.cdes.gov.br/exec/evento/exibe_oficina_03-2010.php 416 Diálogos para o Desenvolvimento Com este objetivo foram realizados encontros com o presidente do BNDES, Luciano Coutinho, para debater o papel do Estado na economia; com o Secretário de Política Econômica, Nelson Barbosa para debater questão fiscal; e com o economista Luiz Gonzaga Belluzzo sobre o papel do Estado diante da crise europeia e suas repercussões. O documento foi apresentado e aprovado na 34a Reunião do Pleno do CDES, no dia 17 de julho de 2010, perante o Presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o Vice-Presidente, José de Alencar e os Ministros Alexandre Rocha Santos Padilha; Eloi Ferreira de Araújo; Guido Mantega; Izabella Mônica Vieira Teixeira; Márcia Helena Carvalho Lopes; Miguel João Jorge Filho. A Agenda deverá ser objeto de diferentes ações de disseminação para o Governo e a sociedade, como contribuição do CDES. Conselheiros e Conselheiras assumem também a responsabilidade de acompanhar os desdobramentos e construir viabilidade para a estratégia de desenvolvimento expressa na Agenda." EU: - [notas, coletando notas:] 15. Ipea – Pobreza, Desigualdade e Políticas Públicas – 12 de janeiro de 2010, Comunicado da Presidência n. 38 – p. 8 – http://ipea.gov.br 14. Airton Saboya – Semiárido em Transformação, março de 2010, disponível em http://criseoportunidade. wordpress.com/category/airton-saboya 13. IPEA – Comunicado da Presidência n. 20, Transformações na indústria bancária brasileira e o cenário de crise, p. 15, tabela 2, 7 de abril de 2009; a pesquisa da Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade (Anefac) está disponível em http://www.anefac.com.br/ pesquisajuros/2010/fevereiro2010.pdf 12. Sobre as experiências do BNB, ver em particular o estudo de Clarício dos Santos Filho, http://bit. ly/bp1f3J 10. IPEA – PNAD 2008, Primeiras Análises, Setor Rural – 29 de Março 2010 – Comunicados n. 42 11. Iaastd - http://dowbor.org/wp/?p=1147 9. Os resultados de uma pesquisa básica sobre o assunto, com 89 propostas práticas, podem ser encontrados no relatório Política Nacional de Apoio ao Desenvolvimento Local, em http://dowbor. org/09dlfinalnovaedica63p.doc 8. DIEESE – Mercado de Trabalho Brasileiro: evolução recente e desafios, DIEESE, 10 de março de 2010 – http://www.dieese.org.br/ped/mercadoTrabalhoEvolucaoDesafiostexto2010.pdf II – EIXOS ESTRATÉGICOS PARA A AGENDA NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO 1. O papel do Estado: desafios da gestão democrática 2. O papel das tecnologias: a transição para a economia do conhecimento 3. Os novos horizontes da educação 4. Trabalho decente e inclusão produtiva 5. Uma política nacional de apoio ao desenvolvimento local 6. O papel das infraestruturas: transportes, energia, comunicação, água 7. O potencial da agricultura 8. Intermediação financeira: o crédito como fomento 9. Política tributária 10. Políticas ambientais 11. Políticas sociais Não se trata aqui de detalhar os planos setoriais, ou insistir na importância da educação, da saúde, da cultura, dos transportes e semelhantes, uma listagem que seria longa das necessidades 7. O artigo mencionado de Marcelo Neri comenta: “O Brasil tem hoje 30 milhões de miseráveis sobrevivendo com R$ 137 ao mês. Mas eles seriam mais de 50 milhões se a velocidade da diminuição da pobreza não tivesse se acelerado nos últimos anos”. FSP, 18/04/2010, p. A13 4. Ver artigo de primeira página da Folha de São Paulo de 18 de abril de 2010, p. A13 – “Foi uma pequena grande década,” diz Marcelo Neri, chefe do Centro de Políticas Sociais da FGV - Rio. “E a melhora na renda hoje é muito mais sustentável, pois está apoiada mais na renda do trabalho”. Na média da década, a renda do trabalho explicaria 67% da redução da desigualdade. O Bolsa Família, cerca de 17%; os gastos previdenciários, 15,7%. Desde 2003 foram criados 12,2 milhões de empregos formais”. 5. Ipea – Desigualdade e Pobreza no Brasil Metropolitano – Comunicado da Presidência n. 25, p. 3. http://www.ipea.gov.br/sites/000/2/comunicado_presidencia/comunicado_da_presidencia_n25_2. pdf 6. Ipea – Pobreza, Desigualdade e Políticas Públicas – 12 de janeiro de 2010, p. 9 Comunicado da Presidência n. 38 - http://www.ipea.gov.br/default.jsp 2. DIEESE – Mercado de Trabalho Brasileiro: evolução recente e desafios, DIEESE, 10 de março de 2010 – http://www.dieese.org.br/ped/mercadoTrabalhoEvolucaoDesafiostexto2010.pdf 3. Marcelo Neri, Instituto Brasileiro de Economia da FGV, informe Ensp, 26 de março 2010 http:// www.ensp.fiocruz.br/portal-ensp/informe/materia/index.php?origem=3&matid=20887 I – Um Novo Patamar 1. O novo contexto internacional: riscos e oportunidades 2. Um novo modelo: o caminho do bom senso 3. A política macroeconômica: pragmatismo e flexibilidade 4. Os resultados: bases para uma nova expansão Apêndice 1 Proceso de Construção da Agenda Nacional de Desenvolvimento Diretrizes Estratégicas Âmbitos problemáticos Visão de futuro Valores A construção da Agenda Nacional de Desenvolvimento se apoiou em um processo de múltiplas contribuições, análises, debate de posições, e momentos de sistematização – em atividades realizadas ao longo de um ano e meio de trabalho no CDES. Os produtos estão disponíveis para consulta no www.cdes.gov.br ou nos arquivos da Secretaria do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social – SEDES. ATIVIDADES REALIZADAS: Pesquisa Visões da Realidade Brasileira Brasília, entre abril e junho de 2004 Produto: Visões da Realidade Brasileira - A percepção dos Conselheiros e Conselheiras do CDES a respeito dos problemas mais relevantes do Brasil hoje e das potencialidades que o País detém para o desenvolvimento socioeconômico consolidado. Reunião GT Fundamentos Estratégicos para o Desenvolvimento: Visão de Futuro e Valores da AND São Paulo, 08 de julho 2004 (Sede da FECOMÉRCIO) Expositor: Professor Renato Janine Ribeiro (USP) Produto: • Relatório da reunião: Valores AND, Visão de Futuro – formulações iniciais. 358 Diálogos para o Desenvolvimento Reunião GT Fundamentos Estratégicos para o Desenvolvimento: Âmbitos Problemáticos – debate inicial São Paulo, 23 de setembro de 2004 (SESC/SP) Convidado: Coronel Oswaldo Oliva Neto - Secretário-Executivo do NAE (Núcleo de Assuntos Estratégicos da Presidência da República); Coordenação do Projeto Br3T. Debatedores: • Conselheiro Luis Marinho (Âmbito Problemático I) • Subsecretário SEDES Ronaldo Garcia (Âmbito Problemático II) • Conselheiro Antoninho Trevisan (Âmbito Problemático III) • Conselheiro Daniel Feffer (Âmbito Problemático IV) • Conselheiro Pedro de Oliveira (Âmbito Problemático V) • Conselheiro José Castanhar (Âmbito Problemático VI) Produto: • Relatório da reunião: Visão de Futuro; Valores da AND e Âmbitos Problemáticos consensuados. Transcrição das Exposições e Debate dos Âmbitos Problemáticos. Reunião GT Fundamentos Estratégicos para o Desenvolvimento: Âmbitos Problemáticos – aprofundamento e proposição de soluções estratégicas São Paulo, 28 de outubro de 2004 (FIESP/SP) • Início dos trabalhos em Subgrupos por Âmbitos Problemáticos. 4.1. Subgrupo 1 – Âmbitos Problemáticos I e II: Relator: Conselheiro Clemente Ganz Lúcio Composição: a. Conselheiro Alceu Nieckarz b. Conselheiro Amarílio Proença de Macedo c. Conselheiro Laerte Costa d. Conselheiro Manoel Cabral de Castro e. Conselheiro Waldemar Verdi f. Conselheiro Fernando Dall’Acqua g. Conselheiro Francisco Antonio Dória h. Conselheiro Jefferson José da Conceição i. Conselheira Martha Lassance j. Airton Gustavo dos Santos (representante do Conselheiro João Carlos Gonçalves) k. Osmundo Rebouças (representante do Conselheiro Amarílio de Macedo) l. Sergio Werlang (representante da Conselheira Milu Villela) Anexos 359 4.2. Subgrupo 2 - Âmbitos Problemáticos III e IV: Relator: Conselheiro Antoninho Marmo Trevisan Composição: a. Conselheiro Delben Leite b. Conselheiro Daniel Feffer c. Conselheiro Horácio Lafer Piva d. Conselheiro José Carlos Bumlai e. Conselheiro José Mendo Mizael de Souza f. Conselheiro Luiz Aimberê Freitas g. Conselheiro Paulo Vellinho h. Conselheiro Rodrigo Loures i. Conselheiro Angelin Curiel j. Conselheiro José Cezar Castanhar k. Conselheira Mercedes Cánepa l. Afonso Celso Álvares (representante do Conselheiro Miguel Jorge) m. Carlos Aníbal N. da Costa (representante do Conselheiro Delben Leite) n. Jankiel Santos (representante do Conselheiro Fabio C. Barbosa) o. Roberto P. do Rio Branco (representante do Conselheiro Rodrigo Loures) p. Luiz Guilherme Piva (assessor do Conselheiro A. Trevisan) q. Luiz Nelson Porto Araújo (assessor do Conselheiro A. Trevisan) 4.3. Subgrupo 3 - Âmbitos Problemáticos V e VI: Relatores: Conselheira Theodelina Amado; Conselheira Glaci Zancan; Dilermando Alan Filho (representante do Conselheiro Pedro Teruel) Composição: • Conselheiro Cláudio Soares de Oliveira Ferreira • Conselheiro José Seráfico de Carvalho • Conselheira Lucélia Santos • Conselheiro Luiz Aimberê Freitas • Conselheiro Omilton Visconde Jr. • Conselheiro Pedro de Oliveira • Conselheiro Raymundo Magliano Filho • Conselheiro Luiz Fernando Emediato • Conselheiro Raul Velloso • Eduardo Capobianco (representante do Conselheiro Paulo Skaf ) • Luciana Costa de Sá (representante do Conselheiro Eduardo Eugênio Vieira) • Telma Vieira (representante do Conselheiro Maurílio Biaggi Filho) 360 Diálogos para o Desenvolvimento Produto: • Relatório da reunião: Debate e encaminhamentos para proposição de soluções para os Âmbitos Problemáticos. Reunião GT Fundamentos Estratégicos para o Desenvolvimento: Âmbitos Problemáticos – aprofundamento e proposição de soluções estratégicas São Paulo, 25 de novembro de 2004 (Trevisan Consultoria) • Continuação dos trabalhos em Subgrupos por Âmbitos Problemáticos. • Produto: • Relatório da reunião: Debate e encaminhamentos para proposição de soluções para os Âmbitos Problemáticos. Trabalho nos Subgrupos: Âmbitos Problemáticos – aprofundamento e proposição de soluções estratégicas Entre dezembro de 2004 e abril de 2005 6.1. Subgrupo 1: Seminário Desenvolvimento Econômico e Social e a Superação das Desigualdades São Paulo, 24 de fevereiro de 2005 (Gabinete Regional da Presidência da República) Debatedores: • Miriam Belchior – Subchefe de Articulação e Monitoramento da Casa Civil • Márcio Pochmann – Professor do Instituto de Economia da Unicamp • Júlio Sérgio Gomes de Almeida – Diretor Executivo do IEDI 6.2. Subgrupo 2: Reuniões; outros contatos para debate, levantamento de contribuições e acordos; Reunião para consolidação da proposta do subgrupo, dia 28 de fevereiro de 2005 (São Paulo). 6.3. Subgrupo 3: Seminário sobre Violência São Paulo, 10 de dezembro de 2004 (BOVESPA) Debatedores: • Luiz Paulo Teles Barreto -Secretário Executivo do Ministério da Justiça • Eduardo Capobianco – Presidente do Instituto São Paulo contra o Crime • Cláudio Soares de Oliveira Ferreira – Conselheiro do CDES Convidados: • Lúcio Kowarick; Roberta Neuhold; Maria Encarnacion Reccio (USP) Anexos 361 • José Roberto Bellintani; Pedro Paulo Talin; Bernadete de Aquino; Carolina Ricardo (Instituto São Paulo contra a Violência) • Leandro Piquet Carneiro (USP) Seminário Gestão do Estado Brasília, 02 de fevereiro de 2005 Debatedores: • Renato Janine Ribeiro – Professor do Departamento de Filosofia da USP e Diretor de Avaliação da Capes • Volney Zanardi Júnior - Departamento de Articulação Institucional do Ministério do Meio Ambiente • Marco Aurélio Nogueira – Professor de Teoria Política da UNESP • Ariel Pares - Ministério do Planejamento - Secretário de Planejamento e Investimentos Estratégicos do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão Seminário Capacidade Operativa do Estado Brasília, 13 de abril de 2005 Debatedores: • Nelson Machado – Secretário Executivo do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão • Fernando Abrucio - Professor da FGV-SP e da PUC-SP Seminário Segurança Pública e Justiça Brasília, 18 de abril de 2005 Debatedores: • Mário Mamede, Secretário Adjunto da Secretaria Especial de Direitos Humanos • Sérgio Renault, Secretário da Reforma do Judiciário do Ministério da Justiça • Ivônio Barros Nunes, membro do Conselho Diretor do Inesc • João Lagoeiro Bárbara, Vice-presidente do Centro Industrial do Estado do Rio de Janeiro (CIRJ) • Desembargador Gercino José da Silva Filho, Ouvidor do Instituto Nacional de Reforma Agrária • Rodrigo Collaço, Presidente da Associação dos Magistrados do Brasil e Conselheiro do CDES 362 Diálogos para o Desenvolvimento Colaborador: Prof. José Vicente Tavares dos Santos Produto: • Relatórios dos subgrupos: Proposição de soluções para os Âmbitos Problemáticos. Reunião GT Fundamentos Estratégicos para o Desenvolvimento: Relato dos Subgrupos São Paulo, 24 de fevereiro de 2005 (Trevisan Consultoria – SP) • Apresentação e Debate dos trabalhos dos Subgrupos por Âmbitos Problemáticos. Sistematização do pré-projeto da AND Março de 2005 Proposta de Sistematização: Ronaldo Coutinho Garcia – Subsecretário de Políticas de Desenvolvimento da SEDES Produtos: • Pré-projeto da AND – versão para debate do GT Fundamentos Estratégicos para o Desenvolvimento; • Proposta de Matriz de Avaliação do Impacto das Diretrizes sobre os Âmbitos Problemáticos; • Fluxograma das Diretrizes – principais inter-relações entre as diretrizes da AND. Reunião GT Fundamentos Estratégicos para o Desenvolvimento: Âmbitos Problemáticos – debate do pré-projeto da AND São Paulo, 27 de abril de 2005 (FIESP Consultoria – SP) • Debate do pré-projeto Comissão de Sistematização: • Conselheiro Antoninho Trevisan • Conselheiro Amarilio Macedo • Conselheiro Gabriel Ferreira • Conselheiro Horácio Piva • Conselheiro Pedro de Oliveira • Conselheiro Clemente Ganz Lúcio Produto: • Pré-projeto da AND. 12a Reunião do Pleno do CDES Brasília, 19 de maio de 2005 Anexos 363 • Apresentação do Pré-projeto da Agenda Nacional de Desenvolvimento. Produtos: • Acordada comissão de sistematização e o processo de debate, negociação e consolidação do documento final; • Proposta de matriz de avaliação do impacto das diretrizes sobre os âmbitos problemáticos. Debate do pré-projeto da AND Reuniões em São Paulo e Brasília GRUPO 1 Sistematizador: Conselheiro Amarílio Macedo Reunião: São Paulo, 16 de junho de 2005 Componentes: • Conselheiro Amarílio Macedo • Conselheiro Daniel Feffer • Conselheiro Eduardo Eugênio Vieira • Conselheiro Fernando Moreira Salles • Conselheiro Jorge Gerdau • Conselheiro Luiz Carlos Delbein Leite • Conselheiro Paulo Roberto Godoy • Conselheiro Paulo Skaf • Conselheiro Rinaldo Soares • Conselheiro Roger Agnelli GRUPO 2 Sistematizador: Conselheiro Clemente Ganz Lúcio Reunião: São Paulo, 14 de junho de 2005 Componentes: • Conselheiro Clemente Ganz Lúcio • Conselheiro Altemir Tortelli • Conselheiro Avelino Ganzer • Conselheiro Antônio Fernandes dos Santos Neto • Conselheiro João Carlos Gonçalves • Conselheiro João Felício 364 Diálogos para o Desenvolvimento • Conselheiro João Resende Lima • Conselheiro João Vaccari Neto • Conselheiro Jorge Nazareno • Conselheiro José Calixto Ramos • Conselheiro Júlio Barbosa de Aquino • Conselheira Juçara Maria Dutra Vieira • Conselheiro Laerte Teixeira da Costa • Conselheiro Luiz Marinho • Conselheiro Manoel José dos Santos GRUPO 3 Sistematizadora: Conselheira Tânia Bacelar Araújo Reunião: Brasília, 10 de junho de 2005 Componentes: • Conselheiro Dom Demétrio Valentin • Conselheiro Gustavo Petta • Conselheiro Jabes Alencar • Conselheiro João de Deus R. Duarte • Conselheira Joênia Batista Carvalho • Conselheiro José Antônio Moroni • Conselheiro José Calmon de Passos • Conselheira Lucélia Santos • Conselheiro Luiz Aimberê de Freitas • Conselheiro Manoel Cabral de Castro • Conselheiro Marcio Lopes de Freitas • Conselheiro Muniz Sodré • Conselheira Sônia Fleury • Conselheira Tânia Bacelar Araújo GRUPO 4 Sistematizador: Conselheiro Pedro de Oliveira Anexos 365 Reunião: Brasília, 09 de junho de 2005 Componentes: • Conselheiro Alex Fiúza de Mello • Conselheiro Cláudio Ferreira • Conselheiro Dráuzio Varella • Conselheira Glaci Zancan • Conselheira Gisela Gorovitz • Conselheiro Inocêncio Uchoa • Conselheiro José Januário Amaral • Conselheiro Paulo Roberto de Freitas • Conselheiro Pedro Ribeiro de Oliveira • Conselheiro Rodrigo Collaço • Conselheiro Sérgio Haddad • Conselheira Zilda Arns GRUPO 5 Sistematizador: Conselheiro José Carlos Braga Reunião: São Paulo, 08 de junho de 2005 Componentes: • Conselheiro Adilson Ventura • Conselheiro Frank Svensson • Conselheiro Honildo Amaral Costa • Conselheiro João Bosco Borba • Conselheiro José Carlos Braga • Conselheiro José Seráfico Carvalho • Conselheiro Luiz Gonzaga Belluzzo • Conselheiro Luiz Gonzaga Lessa • Conselheiro Paulo Roberto Figueiredo • Conselheiro Oded Grajew • Conselheira Viviane Senna 366 Diálogos para o Desenvolvimento GRUPO 6 Sistematizador: Conselheiro Gabriel Ferreira Reunião: São Paulo, 14 de junho de 2005 Componentes: • Conselheiro Abílio Diniz • Conselheiro Fernando Xavier • Conselheiro Gabriel Ferreira (e assessor Raul Velloso) • Conselheiro Gustavo Marin Garat • Conselheiro Joseph Couri • Conselheiro Maurílio Biagi Filho (e assessora Telma Vieira) • Conselheiro Miguel Jorge • Conselheiro Raymundo Magliano • Conselheiro Rogelio Golfarb GRUPO 7 Sistematizadores: Conselheiro Antoninho Trevisan / Conselheiro Carlos Jereissati Reunião: São Paulo, 07 de junho de 2005 Componentes: • Conselheiro Antoninho Trevisan (e assessor Luiz Guilherme Piva) • Conselheiro Carlos Jereissati • Conselheiro José Carlos Bumlai • Conselheiro Ivo Rosset • Conselheiro Márcio Cypriano • Conselheira Milu Villela • Conselheiro Waldemar Verdi GRUPO 8 Sistematizador: Conselheiro Horácio Lafer Piva Reunião: São Paulo, 16 de junho de 2005 Componentes: • Conselheiro Alceu Nieckars • Conselheiro Benjamin Steinbruch • Conselheiro Eugênio Staub Anexos 367 • Conselheiro Fábio Colletti Barbosa • Conselheiro Horácio Lafer Piva • Conselheiro Ivo Rosset • Conselheiro José Luis Cutrale • Conselheiro José Mendo • Conselheiro Josmar Verillo • Conselheiro Luiz Otávio Gomes • Conselheiro Lutfala Bittar • Conselheiro Omilton Visconde Junior • Conselheiro Paulo Safady • Conselheiro Paulo Vellinho • Conselheiro Ricardo Young • Conselheiro Roberto Setúbal • Conselheiro Robson Andrade • Conselheiro Rodrigo Loures • Conselheira Maria Victoria Benevides • Conselheiro Nilson Fanini Produtos: • Relatórios dos Grupos de Trabalho; • Matriz de avaliação de impactos: resultados; • Consolidação das contribuições dos grupos de trabalho para o trabalho da Comissão de Sistematização. Sistematização Reunião: dia 01 de julho de 2005 – Gabinete da Presidência da República – São Paulo Comissão de Sistematização: • Conselheiro Antoninho Trevisan • Conselheiro Amarilio Macedo • Conselheiro Gabriel Ferreira • Conselheiro Horácio Piva • Conselheiro Pedro de Oliveira 368 Diálogos para o Desenvolvimento • Conselheiro Clemente Ganz Lúcio • Conselheira Tânia Bacelar de Araújo • Conselheiro José Carlos Braga Colaboração: Ronaldo Coutinho Garcia – Subsecretário de Políticas de Desenvolvimento da SEDES Produto: • Agenda Nacional de Desenvolvimento: projeto para apreciação do Pleno do CDES. 13a Reunião do Pleno do CDES Brasília, 25 de agosto de 2005 Nota final O que se constatou no conjunto das discussões que levaram ao presente documento é antes de tudo um forte otimismo quanto à dinâmica que o país assumiu nos últimos anos. Visões diferenciadas, mas que têm em comum a busca de convergências e sugestões de novas oportunidades que podem ser aproveitadas. Há um acordo geral sobre os rumos, e sobre os principais eixos de mudanças que se verificaram nos últimos anos: política redistributiva, consumo de massa, condução prudente da macroeconomia, diversificação de mercados externos, reforço do mercado interno, condução exemplar no enfrentamento da crise financeira, a importância crescente dos desafios ambientais, a articulação latino- -americana. No conjunto, aparece no horizonte a construção de um universo mais equilibrado. No plano social, com redução das desigualdades, no plano ambiental com o resgate do bom senso no uso dos nossos recursos, no plano econômico com busca de soluções inovadoras frente aos novos paradigmas tecnológicos. As sugestões dispersas nas numerosas discussões e entrevistas mostram antes de tudo bom senso, busca de interesses comuns, com inúmeras sugestões pontuais que não foi possível recolher aqui, mas que poderão ser objeto de outra sistematização. NOTAS BIOGRÁFICAS Eduardo Costa Pinto Técnico de Planejamento e Pesquisa do Ipea na diretoria de Estudos e Políticas do Estado, das Instituições e da Democracia (DIEST). Doutor em economia pela UFRJ, mestre em economia pela UFBA e graduado em administração pela UFBA. Foi professor de economia da UFRRJ. Atua nas áreas de Economia Brasileira, Capitalismo Contemporâne e Estado e Planejamento, com algumas publicações acadêmicas, entre as quais o livro (DES)ORDEM E REGRESSO: o período de ajustamento neoliberal no Brasil, 1990-2000 (Mandacarú/Hucitec, 2009). Email: eduardo.pinto@ipea.gov.br José Carlos dos Santos Bacharel em Ciências Sociais com formação pela FFLCH/USP e pela FACSOC da PUC/SP. Licenciado em Ciências Sociais pela PUC/SP. Pós-graduado em Políticas Públicas e Desenvolvimento pelo Ipea. Também no Ipea, atuou como consultor e foi bolsista do PNPD, Programa Nacional de Pesquisa para o Desenvolvimento para o projeto Perspectivas do Desenvolvimento Brasileiro. É Assessor da Presidência do Ipea, na Diretoria de Estudos e Políticas do Estado, das Instituições e da Democracia (DIEST), onde exerce as funções de Diretor Substituto. Email: jose.carlos@ipea.gov.br José Celso Pereira Cardoso Jr. Economista pela FEA/USP, com mestrado em Teoria Econômica pelo IE/Unicamp. Desde 1996 é Técnico de Planejamento e Pesquisa do IPEA, tendo atuado na Diretoria de Estudos e Políticas Sociais até 2008. Desde então, foi chefe da Assessoria Técnica da Presidência do Instituto, coordenou o projeto Perspectivas do Desenvolvimento Brasileiro e atualmente é o Diretor de Estudos e Políticas do Estado, das Instituições e da Democracia (DIEST). Email: josecelso.cardoso@ipea.gov.br Joana Luiza Oliveira Alencar Graduada em Ciência Política (Unb) e mestranda em Administração Pública (Unb). Desde 2010 é Técnica de Planejamento e Pesquisa do IPEA, com atuação na Diretoria de Estudos e Políticas Políticas do Estado, das Instituições e da Democracia (DIEST). Email: joana.alencar@ipea.gov.br Ladislau Dowbor Formado em Economia Política pela Universidade de Lausanne, Suiça; Doutor em Ciências Econômicas pela Escola Central de Planejamento e Estatística de 336 Diálogos para o Desenvolvimento Varsóvia, Polônia (1976). Atualmente é professor titular no departamento de pós-graduação da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, nas áreas de economia e administração. Continua com o trabalho de consultoria para diversas agências das Nações Unidas, governos e municípios, bem como do Senac. Atua como Conselheiro na Fundação Abrinq, Instituto Polis e outras instituições. Ultimamente tem trabalhado no desenvolvimento de sistemas descentralizados de gestão, particularmente no quadro de administrações municipais, envolvendo sistemas de informação gerencial, políticas municipais de emprego, políticas integradas para criança de risco e gestão ambiental. Textos técnicos disponíveis na home-page http://dowbor.org Ronaldo Coutinho Garcia Bacharel em Sociologia pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e pós-graduado em Sociologia e em Economia do Setor Público pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). É, ainda, técnico de planejamento e pesquisa do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) desde 1978. Também ocupou, desde 2003, o cargo de assessor especial da Casa Civil da Presidência da República e de subsecretário de Políticas de Desenvolvimento da Secretaria Especial de Desenvolvimento Econômico e Social da Presidência da República. Em 2008, assumiu a Secretaria de Articulação Institucional e Parcerias do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS), atualmente denominada Secretaria de Articulação para Inclusão Produtiva (Saip). Email: ronaldo.garcia@ mds.gov.br Secretaria do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social (SEDES) A SEDES é a Secretaria Executiva do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social – CDES, órgão de assessoramento do Presidente da República, responsável pela coordenação técnica do processo de debate e de formulação de análises e propostas e pelo apoio organizativo do CDES. A SEDES é composta pelo Secretário e Secretário Adjunto, pela Diretoria de Gestão do CDES, pela Diretoria de Tecnologia do Diálogo Social, pela Diretoria de Políticas de Desenvolvimento e pela Diretoria Internacional. Http://www.cdes.gov.br. Fale conosco: cdes@planalto. gov.br. http://www.ipea.gov.br/portal/images/stories/PDFs/comunicado/110908_comunicadoipea110.pdf "1. Introdução1 Este Comunicado tem como objetivo analisar a política de revalorização dos servidores públicos, recomposição de pessoal e de sua remuneração procurando apontar os principais desafios dessa política para se avançar no processo de reestruturação do Estado e de sua capacidade de operar políticas na sociedade.,2 Esta pesquisa Fruto dada parceria entre o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e a Secretaria de Recursos Humanos do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (SRH/MPOG), em 2008. Para isso, foram reunidas e organizadas informações que tiveram como fonte: os Censos Demográficos, a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNADs), a Relação Anual de Informações Sociais (Rais) e o Sistema Integrado de Administração de Recursos Humanos (Siape). Os resultados deste estudo permitem afirmar que: 1) O movimento de recomposição de pessoal no setor público brasileiro, observado durante toda a primeira década de 2000, foi importante, porém se mostrou apenas suficiente para repor, parcialmente, o mesmo estoque e percentual de servidores ativos existentes em meados da década de 1990. 2) Ao longo desse período em estudo, houve, uma preocupação em conferir maior capacidade burocrática ao Estado brasileiro, mediante o reforço de carreiras em áreas estratégicas, tais como: advocacia pública, arrecadação e finanças, controle administrativo, planejamento e regulação. Com a retomada dos concursos públicos, o número de servidores civis ativos da administração federal voltou ao patamar de mais de 600 mil que vigia na primeira 1 Colaboraram para este Comunicado José Celso Cardoso e Roberto Nogueira, da Diretoria de Estudos do Estado, das Instituições e da democracia (Diest), Luciana Acioly e André Calixtre, da Assessoria Técnica da Presidência do Ipea (Astep). A finalização deste documento contou com o apoio da Assessoria de Comunicação do Ipea (Ascom). 2 Ver CARDOSO JR., J. C. (Org.) Burocracia e ocupação no setor público brasileiro, volume 5. Brasília: Ipea, 2011 (Série Diálogos para o Desenvolvimento). Neste comunicado foram atualizados os dados para o ano de 2010. Importante destacar que os Comunicados IPEA de números 19 (Emprego Público no Brasil: comparação internacional e evolução recente, de 30 de março de 2009) e 37 (Salários no Setor Público versus Salários no Setor Privado no Brasil, de 10 de dezembro de 2009) já trataram, sob outros recortes, deste mesmo assunto. 4 metade dos anos 1990, vindo a compensar, portanto, o número dos que se aposentaram anualmente ao longo dessas duas décadas (Gráfico I). Contudo, o pico de cerca de 680 mil servidores civis ativos de 1992 ainda não foi alcançado." http://www.ipea.gov.br/portal/images/stories/PDFs/comunicado/110908_comunicadoipea110.pdf "...3. Questões em aberto Para além das informações e considerações resumidas acima, outras podem ser extraídas do livro Burocracia e Ocupação no Setor Público Brasileiro, a saber: i) aquelas a respeito da formação histórica da burocracia pública no país; ii) das diretrizes recentes em termos tanto de salários e vencimentos quanto da ocupação em cargos comissionados no poder público federal; iii) de fenômenos sociais e demográficos importantes em curso dentro do Estado, como, por exemplo, as tendências de municipalização da ocupação no setor público, de maior escolarização e profissionalização, de ampliação da presença feminina e de rejuvenescimento da força de trabalho, sobretudo em âmbito federal, entre outras. É importante, também, registrar abaixo questões que se constituem em novas pautas de pesquisa aplicada e assessoramento governamental por parte do Ipea, a saber: · Em que condições vêm se dando os processos seletivos nas três esferas de governo, em especial no nível federal? Os atuais formatos de seleção por concursos públicos padronizados vêm conseguindo atrair e filtrar candidatos com perfis adequados à natureza pública da ocupação e ao cumprimento das exigências institucionais do Estado, em todos os seus níveis? · Há, nas diversas instâncias do Estado, planos de cargos ou carreiras, progressão funcional e vencimentos, capacitação permanente, flexibilização funcional e preparação para a aposentadoria, considerados adequados e satisfatórios aos diversos objetivos estratégicos do Estado no médio e longo prazo? 24 · Como instaurar e cultivar ou desenvolver uma cultura de aprimoramento permanente de desempenho institucional do setor público, inclusive passível de ser monitorado ao longo do tempo por meio de indicadores (quantitativos e qualitativos) de desempenho (efetividade, eficácia e eficiência), aplicáveis aos três níveis federativos e também aos três grandes poderes da república? Essas questões merecerão esforços institucionais de pesquisa e assessoramento governamental por parte do Ipea (e outros órgãos), visando a qualificar a discussão corrente sobre temas complexos e intrincados, mas absolutamente fundamentais para o Estado brasileiro e seu desafio histórico de retomada de posturas e atitudes mais ativas para o desenvolvimento nacional." "Aqui, fala-se acerca da questão do planejamento democrático como fato novo, para o qual o IPEA vem elaborando, por meio deste e de outros livros e documentos institucionais, algumas diretrizes possíveis e desejáveis para ressignificar a atividade de planejamento governamental, nesse novo cenário de complexidade. Algumas dessas diretrizes seriam: • dotar a função planejamento de forte conteúdo estratégico - trata-se de fazer da função planejamento governamental o campo aglutinador de propostas, diretrizes e projetos; trata-se, enfim, de estratégias de ação que anunciem, em seus conteúdos, as trajetórias possíveis e/ou desejáveis para a ação ordenada e planejada do Estado, em busca do desenvolvimento nacional. • dotar a função planejamento de forte capacidade de articulação e de coordenação institucional – hoje, grande parte das novas funções que qualquer atividade ou iniciativa de planejamento governamental deve assumir estão ligadas, de um lado, a um esforço grande e muito complexo de articulação institucional e, de outro lado, a outro esforço igualmente grande de coordenação geral das ações de planejamento. • dotar a função planejamento de fortes conteúdos prospectivos e propositivos - trata-se, fundamentalmente, de dotar o planejamento de instrumentos e técnicas de apreensão e interpretação de cenários e tendências, ao mesmo tempo que de teor propositivo, para reorientar e redirecionar, quando pertinente, as políticas, os programas e as ações de governo; • dotar a função planejamento de fortes componentes participativos - hoje, qualquer iniciativa ou atividade de planejamento governamental que se pretenda eficaz, precisa contar com certo nível de engajamento público dos atores diretamente envolvidos com a questão, sejam estes da burocracia estatal, políticos e acadêmicos, sejam os próprios beneficiários da ação que se pretende realizar; • dotar a função planejamento de fortes conteúdos éticos – trata-se aqui, cada vez mais, de introduzir princípios da república e da democracia como referências fundamentais à organização institucional do Estado e à própria ação estatal. Em linhas gerais, portanto, trata-se de construir novos estilos de planejamento e desenvolvimento, que incorporem aspirações e segmentos sociais representativos da diversidade e da complexidade brasileira, em várias de suas dimensões. Sim, fácil falar, muito difícil fazer!" 3. Questões em aberto Para além das informações e considerações resumidas acima, outras podem ser extraídas do livro Burocracia e Ocupação no Setor Público Brasileiro, a saber: i) aquelas a respeito da formação histórica da burocracia pública no país; ii) das diretrizes recentes em termos tanto de salários e vencimentos quanto da ocupação em cargos comissionados no poder público federal; iii) de fenômenos sociais e demográficos importantes em curso dentro do Estado, como, por exemplo, as tendências de municipalização da ocupação no setor público, de maior escolarização e profissionalização, de ampliação da presença feminina e de rejuvenescimento da força de trabalho, sobretudo em âmbito federal, entre outras. É importante, também, registrar abaixo questões que se constituem em novas pautas de pesquisa aplicada e assessoramento governamental por parte do Ipea, a saber: · Em que condições vêm se dando os processos seletivos nas três esferas de governo, em especial no nível federal? Os atuais formatos de seleção por concursos públicos padronizados vêm conseguindo atrair e filtrar candidatos com perfis adequados à natureza pública da ocupação e ao cumprimento das exigências institucionais do Estado, em todos os seus níveis? · Há, nas diversas instâncias do Estado, planos de cargos ou carreiras, progressão funcional e vencimentos, capacitação permanente, flexibilização funcional e preparação para a aposentadoria, considerados adequados e satisfatórios aos diversos objetivos estratégicos do Estado no médio e longo prazo? 24 · Como instaurar e cultivar ou desenvolver uma cultura de aprimoramento permanente de desempenho institucional do setor público, inclusive passível de ser monitorado ao longo do tempo por meio de indicadores (quantitativos e qualitativos) de desempenho (efetividade, eficácia e eficiência), aplicáveis aos três níveis federativos e também aos três grandes poderes da república? Essas questões merecerão esforços institucionais de pesquisa e assessoramento governamental por parte do Ipea (e outros órgãos), visando a qualificar a discussão corrente sobre temas complexos e intrincados, mas absolutamente fundamentais para o Estado brasileiro e seu desafio histórico de retomada de posturas e atitudes mais ativas para o desenvolvimento nacional.

2011-09-14 http://www.ipea.gov.br/portal/index.php?option=com_content&view=article&id=7743&catid=170&Itemid=2

CURITIBA, 14 de setembro de 2011

"Este texto reúne as introduções dos três volumes – respectivamente, República,
Democracia, e Desenvolvimento – que compõem o livro Estado, Instituições e Democracia,
produzido pela Diretoria de Estudos e Políticas do Estado, das Instituições e da
Democracia (Diest) do Ipea, ao longo de 2010 – ano de sua instituição.

http://www.ipea.gov.br/portal/index.php?option=com_content&view=article&id=7743&catid=170&Itemid=2

Texto para
Discussão
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República, Democracia e Desenvolvimento: contribuições da Diest
para pensar o Brasil contemporâneo
1 INTRODUÇÃO
Este texto reúne as introduções dos três volumes – respectivamente, República,
Democracia, e Desenvolvimento – que compõem o livro Estado, Instituições e Democracia,
produzido pela Diretoria de Estudos e Políticas do Estado, das Instituições e da
Democracia (Diest) do Ipea, ao longo de 2010 – ano de sua instituição.
Cada um desses três textos representa mais que meras apresentações dos capítulos
contidos naqueles volumes. Eles são, na verdade, uma espécie de sumário analítico destes
mesmos volumes como um todo, ou, mais pretensiosamente, guias de referência para
novas e necessárias agendas de pesquisa sobre os temas republicano, democrático e do
planejamento e desenvolvimento no Brasil. Daí este TD/Ipea poder ser intitulado República,
Democracia e Desenvolvimento: contribuições da Diest para pensar o Brasil contemporâneo.
De modo mais geral, ele se insere num conjunto amplo – mas obviamente não
exaustivo – de estudos sobre o que tem sido chamado no Ipea de Eixos Estratégicos do
Desenvolvimento Nacional. Nascido de um grande projeto denominado Perspectivas
do Desenvolvimento Brasileiro, objetivava-se aglutinar e organizar um conjunto amplo
de ações e iniciativas em quatro grandes dimensões: i) estudos e pesquisas aplicadas;
ii) assessoramento governamental, acompanhamento e avaliação de políticas públicas;
iii) treinamento e capacitação; e iv) oficinas, seminários e debates.
O projeto do qual este TD faz parte, tem por objetivo, portanto, servir como
plataforma de sistematização e reflexão acerca dos entraves e oportunidades do
desenvolvimento nacional. Trata-se, sabidamente, de projeto ambicioso e complexo,
mas indispensável para fornecer ao Brasil conhecimento crítico à tomada de posição
frente aos desafios da contemporaneidade mundial. Para tanto, foi concebido para dar
concretude aos Eixos Estratégicos do Desenvolvimento Nacional, estabelecidos mediante
processo intenso de discussões no âmbito do programa de fortalecimento institucional
em curso no Ipea. Os documentos derivados deste projeto, até o momento, são:
• Livro 1 – Desafios ao Desenvolvimento Brasileiro: contribuições do Conselho de Orientação
do Ipea – publicado em 2009
• Livro 2 – Trajetórias Recentes de Desenvolvimento: estudos de experiências internacionais
selecionadas – publicado em 2009
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B r a s í l i a , m a r ç o d e 2 0 1 1
• Livro 3 – Inserção Internacional Brasileira Soberana
-- Volume 1 – Inserção Internacional Brasileira: temas de política externa
-- Volume 2 – Inserção Internacional Brasileira: temas de economia internacional
• Livro 4 – Macroeconomia para o Desenvolvimento
-- Volume único – Macroeconomia para o Desenvolvimento: crescimento,
estabilidade e emprego
• Livro 5 – Estrutura Produtiva e Tecnológica Avançada e Regionalmente Integrada
-- Volume 1 – Estrutura Produtiva Avançada e Regionalmente Integrada: desafios
do desenvolvimento produtivo brasileiro
-- Volume 2 – Estrutura Produtiva Avançada e Regionalmente Integrada:
diagnóstico e políticas de redução das desigualdades regionais
• Livro 6 – Infraestrutura Econômica, Social e Urbana
-- Volume 1 – Infraestrutura Econômica no Brasil: diagnósticos e perspectivas
para 2025
-- Volume 2 – Infraestrutura Social e Urbana no Brasil: subsídios para uma
agenda de pesquisa e formulação de políticas públicas
• Livro 7 – Sustentabilidade Ambiental
-- Volume único – Sustentabilidade Ambiental no Brasil: biodiversidade,
economia e bem-estar humano
• Livro 8 – Proteção Social, Garantia de Direitos e Geração de Oportunidades
-- Volume único – Perspectivas da Política Social no Brasil
• Livro 9 – Fortalecimento do Estado, das Instituições e da Democracia
-- Volume 1 – Estado, Instituições e Democracia: república
-- Volume 2 – Estado, Instituições e Democracia: democracia
-- Volume 3 – Estado, Instituições e Democracia: desenvolvimento
• Livro 10 – Perspectivas do Desenvolvimento Brasileiro
• Brasil em Desenvolvimento: Estado, planejamento e políticas públicas - edições 2009 e
2010
• Série Diálogos para o Desenvolvimento.1
Organizar e realizar tamanho esforço de reflexão e de produção editorial apenas
foi possível, em tão curto espaço de tempo, por meio da competência e da dedicação
1. Até o momento da publicação deste TD, apenas os volumes 1 e 2 haviam sido efetivamente publicados. Outros seis títulos da mesma
série encontram-se no prelo, devendo estar todos publicados ao longo do primeiro semestre de 2011
Texto para
Discussão
1 6 0 0
9
República, Democracia e Desenvolvimento: contribuições da Diest
para pensar o Brasil contemporâneo
institucional dos servidores do Ipea (seus pesquisadores e todo seu corpo funcional
administrativo), em uma empreitada que envolveu todas as áreas da Casa, sem exceção, em
diversos estágios de todo o processo que sempre vem na base de um trabalho deste porte.
Além desses, a instituição contou também com professores, consultores, bolsistas
e estagiários contratados para o projeto, bem como com colaboradores externos
voluntários e servidores de outros órgãos e instâncias de governo, convidados a compor
cada um dos documentos, os quais, por meio do arsenal de viagens, reuniões, seminários,
debates, textos de apoio e idas e vindas da revisão editorial, enfim puderam chegar a
bom termo com todos os documentos publicados.
Estiveram envolvidas na produção direta de capítulos para os livros que tratam
explicitamente dos sete eixos do desenvolvimento mais de duas centenas de pessoas:
ao menos 230 profissionais, mais de uma centena de pesquisadores do próprio Ipea
e outras tantas pertencentes a mais de 50 instituições diferentes, entre universidades,
centros de pesquisa, órgãos de governo, agências internacionais etc.
A Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (Cepal) – sólida parceira
do Ipea em inúmeros projetos – foi aliada da primeira à última hora nesta tarefa.
Ao convênio que com esta mantém o Ipea deve-se especial gratidão, pois os temas do
planejamento e das políticas para o desenvolvimento – temas estes tão caros a nossas
tradições institucionais – estão de volta ao centro do debate nacional e dos circuitos de
decisão política governamental.
Internamente ao Ipea, o projeto – e os livros dele derivados – jamais existiria sem
a decisão, instigada pelo próprio presidente do Ipea, Marcio Pochmann, ainda em
fins de 2007, e compartilhada por seus diretores e assessores mais diretos, (Fernando
Ferreira, Márcio Wohlers de Almeida, Mario Lisboa Theodoro, João Sicsú Siqueira,
Jorge Abrahão de Castro, José Celso Cardoso Jr. e Liana Maria Carleial), de inaugurar
processo de revitalização institucional no instituto, por meio do qual viria a se
instalar intenso e salutar debate interno à Casa, em torno de sua razão de ser, de suas
capacidades instaladas, de suas potencialidades institucionais, enfim, de sua missão
institucional, seus desafios e algumas estratégias possíveis e necessárias de ação para o
futuro imediato.
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B r a s í l i a , m a r ç o d e 2 0 1 1
No caso dos três volumes elaborados pela Diest/Ipea, não se pode deixar de agradecer
aos autores e demais colaboradores que ousaram participar do projeto que resultou
neste livro, seja elaborando diretamente os capítulos, seja debatendo-os, revisando-os e
garantindo o suporte técnico e logístico necessário a tal empreitada. Considerando, em
particular, o método adotado para a construção do projeto/livro, método este que contou,
na Diest/Ipea, com uma série de etapas intermediárias de produção, debate, revisão e
validação dos textos de cada autor, a presença e a participação ativa do nosso grupo
de apoio administrativo foram fundamentais. Este grupo foi formado, pelos colegas
Elidiana Brandão, Gustavo Alves, Manoel Moraes, Rosane Silveira, Tania Monteiro
e Verônica Lima. Além deles, Carlos Henrique Romão de Siqueira e José Carlos dos
Santos foram assessores da primeira à última hora, responsáveis por resolver todos os
contratempos inerentes a um projeto com estas dimensões, tanto à montante – junto
aos autores –, como à jusante – junto ao editorial do Ipea. Sem eles, este trabalho,
definitivamente, estaria ainda longe do fim.
Portanto, a todos os autores e colaboradores, reiteram-se aqui os mais profundos e
sinceros agradecimentos, certos de que suas contribuições, sempre críticas e instigantes,
compõem roteiros extraordinariamente profícuos à retomada do debate sobre as
perspectivas do desenvolvimento brasileiro. Tem-se muito ainda que avançar rumo ao
desenvolvimento que se quer para o Brasil neste século XXI, mas não resta dúvida de
que o material já em mãos e as ideias ora em mente se constituem em ponto de partida
fundamental para a construção deste futuro.
Boa leitura e reflexão a todos/e todas!
José Celso Cardoso Jr.
Diretor da Diest/Ipea e Coordenador do Projeto Perspectivas do Desenvolvimeto
Brasileiro (2008/2010)."

livro Burocracia e Ocupação no Setor Público Brasileiro

2011-09-14_Bibliografias_VCGE_LAG_E-PING

Referências do Artigo

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O colapso do colapso do populismo ou a propósito de uma herança maldita. In: FERREIRA, J. (Org.), op. cit., p.344. [ Links ] Para Caio Navarro de Toledo, "pode-se afirmar que a crise econômica e o avanço político-ideológico das classes trabalhadoras e populares passavam a ser encarados [pela burguesia brasileira] como realidades sociais inaceitáveis". TOLEDO, C. N. de. 1964: o golpe contra as reformas e a democracia populista. Revista de Sociologia e Política, Curitiba, n.2, p.33, jun. 1994. [ Links ] 43 REIS FILHO, D. A. O colapso do colapso do populismo ou a propósito de uma herança maldita. In: FERREIRA, J. (Org.), op. cit., p.332, nota 5 e p.335. [ Links ] 44 SOARES, G. A. D. O Golpe de 64. In: SOARES, G. A. D., D'ARAUJO, M. C. (Org.), op. cit., p.27, grifado no original. [ Links ] 45 Veja detalhes sobre os projetos que conduziram as entrevistas em D'ARAUJO, M. C., SOARES, G. A. D., CASTRO, C. (Org.) Visões do golpe. A memória militar sobre 1964. Rio de Janeiro: Relume-Dumará, 1994, p.8; e em SOARES, G. A. D., op. cit., p.28 ss. [ Links ] 46 D'ARAUJO, M. C., SOARES, G. A. D., CASTRO, C. (Org.), op. cit., p.8, grifado no original. Esse primeiro volume abrange o período compreendido entre a renúncia de Jânio Quadros e a eleição de Costa e Silva. Os demais são, dos mesmos organizadores, Os anos de chumbo: a memória militar sobre a repressão. Rio de Janeiro: Relume-Dumará, 1994; [ Links ] e A volta aos quartéis: a memória militar sobre a abertura. Rio de Janeiro: Relume-Dumará, 1995. [ Links ] 47 D'ARAUJO, M. C., SOARES, G. A. D., CASTRO, C. (Org.) Visões do golpe. A memória militar sobre 1964. Rio de Janeiro: Relume-Dumará, 1994, p.16. [ Links ] 48 GORENDER, J. Era o golpe de 64 inevitável? In: TOLEDO, C. N. de. (Org.) 1964: visões críticas do golpe: democracia e reformas no populismo. São Paulo: Unicamp, 1997, p.112. [ Links ] 49 FIGUEIREDO, A. C. Democracia ou reformas? Alternativas democráticas à crise política: 1961-1964. São Paulo: Paz e Terra, 1993, p.171. [ Links ] 50 REIS FILHO, D. A. O colapso do colapso do populismo ou a propósito de uma herança maldita. In: FERREIRA, J. (Org.), op. cit., p.332. [ Links ] 51 SOARES, G. A. D. O Golpe de 64. In: SOARES, G. A. D., D'ARAUJO, M. C. (Org.), op. cit., p.45. [ Links ] 52 D'ARAUJO, M. C., SOARES, G. A. D., CASTRO, C. (Org.), op. cit., p.17. [ Links ]

VCGE - Vocabulário Controlado do Governo Eletrônico E-PING – Padrões de Interoperabilidade do Governo Eletrônico VCGE Vocabulário Controlado do Governo Eletrônico Novembro de 2010 VCGE – Nov 2010 1 VCGE - Vocabulário Controlado do Governo Eletrônico SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3 2 CONSTRUÇÃO DO VCGE . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4 2.1 SISTEMA CONCEITUAL . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4 2.1.1 O Homem Total: Pessoa humana-coletividade . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5 2.1.2 O Estado: a serviço do Homem Tota l . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6 2.1.3 A realidade global: da comunitária à cósmica . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6 2.2 METODOLOGIA PARA ELABORAÇÃO DO VCGE . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6 2.2.1 Uma base lógico-ontológica norteia a definição da grande área e das subáreas: . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6 2.2.2 Definição e subdivisão da área-objeto . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6 3 VCGE – PRIMEIRO NÍVEL . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8 4 VCGE – PRIMEIRO E SEGUNDO NÍVEL . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9 5 VCGE – COMPLETA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 14 6 TERMOS EM ORDEM ALFABÉTICA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 45 7 CRÉDITOS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 112 VCGE – Nov 2010 2 VCGE - Vocabulário Controlado do Governo Eletrônico 1 Introdução Segundo a Organization for the Advancement of Structured Information Standards (OASIS) os governos de todas as esferas no mundo são os maiores produtores e consumidores de dados e informações. Órgãos do governo disponibilizam informações e serviços em portais e sítios da web, porém o grande volume e a complexidade da estrutura governamental podem tornar a localização da informação uma tarefa difícil, até mesmo impossível para os cidadãos. A simplificação da busca por informações deve ser uma meta primordial dos governos desta era da informação. O Vocabulário Controlado do Governo Eletrônico (VCGE) é a nova denominação para a Lista de Assuntos do Governo (LAG) da versão 1. O VCGE é um esquema para ser utilizado no elemento assunto.categoria (subject.category) do Padrão de Metadados do Governo Eletrônico (e-PMG). Termos retiradas do VCGE tornarão mais direta para os gerentes de sítios e portais governamentais, a apresentação dos serviços disponibilizados em uma estrutura de diretório baseada nos indexadores do VCGE. O VCGE ajuda os cidadãos a encontrar informações mesmo sem o conhecimento de qual órgão o assunto é responsabilidade. O foco do VCGE é o CIDADÃO. O esquema tem por objetivo ser intuitivo para os cidadãos que buscam assuntos do seu interesse na larga faixa de informações do setor público. Portanto o VCGE: · prefere a linguagem do leigo ao jargão do serviço público ou termos técnicos; · não supõe que o cidadão tenha conhecimento prévio das responsabilidades de cada nível ou órgão governamental. Procura ser independente da estrutura governamental, devendo sobreviver às mudanças de estruturas e organogramas. · o uso comum é mais importante do que a precisão acadêmica, quando se está escolhendo nomes ou posições relativas aos cabeçalhos. Para que o VCGE consiga cumprir o seu objetivo, deve ser constantemente atualizada. Sugestões, correções e críticas para melhorá-la serão sempre bem-vindas. * O Padrão de Metadados para o Governo Eletrônico Brasileiro VCGE – Nov 2010 3 VCGE - Vocabulário Controlado do Governo Eletrônico 2 Construção do VCGE A versão 1 da LAG Brasileira foi elaborada pelo Grupo de Trabalho (GT) da e-PING, responsável pelo segmento Organização e Intercâmbio de Informações. Para a construção da proposta todos os órgãos do Governo Federal – Poder Executivo foram convidados. O grupo foi formado pelos órgãos que responderam o convite, incluindo: Ministérios, Secretarias, Empresas Estatais, Institutos de Pesquisa, Caixa Econômica Federal, Banco do Brasil. O grupo também teve a importante participação da Associação Brasileira de Entidades Estaduais de Tecnologia da Informação e Comunicação (ABEP) e as Empresas Estaduais Tecnologia da Informação e Comunicação. O VCGE é uma evolução da LAG, com incorporações de novos termos e correção de inconsistências identificadas. O sistema conceitual elaborado pelo GT permitiu traçar uma visão ideal da realidade em estudo e delinear uma metodologia que aproxime essa visão do real. 2.1 Sistema Conceitual O processo de construção de uma lista de categorias com o objetivo da e-PING, tem semelhanças com a construção de vocabulários controlados e thesauri. A concepção filosófica, aqui apresentada, é baseada na contribuição do Professor Gaetano Lo Monaco que coordenou a elaboração do Thesaurus Brasileiro da Educação (Thesaurus Brased) no Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP) do Ministério da Educação. O que ele diz sobre o thesaurus pode-se aplicar a qualquer linguagem documentária: “O Thesaurus de uma área, assim concebido e estruturado, norteia todo o processo de entrada e de saída de um sistema de informações. Na entrada norteia a análise, definindo a seleção e a síntese das informações a serem armazenadas nos bancos de dados. Na saída norteia a análise, definindo as necessidades informacionais dos usuários e as chaves de busca nos bancos, e orientando sobre a criação de produtos e serviços de acordocom os objetivos do centro e as expectativas dos que buscam informações para gerar conhecimentos e definir a ação. Ele se torna a Mens do centro”.(Lo Monaco) Segundo o professor Lo Monaco, um Thesaurus deve: · refletir a dialética da realidade; · reproduzir o sistema conceitual da área; · orientar o analista e o usuário das informações. Portanto ele permite: · definir a estrutura conceitual ou ontológica dos bancos de informações e de suas respectivas bases; · identificar e selecionar as informações significativas de cada documento; · assessorar o usuário na identificação de suas necessidades informacionais, facilitando e enriquecendo sua busca. A área em estudo para a construção do VCGE é a Administração Pública. VCGE – Nov 2010 4 VCGE - Vocabulário Controlado do Governo Eletrônico Partiu-se de uma cosmovisão, considerando a área em estudo dentro da Realidade Global: a administração pública dentro da realidade nacional e internacional. O foco ou o eixo da cosmovisão é o Estado-Governo e sua função a serviço do Homem Total (indivíduo e coletividade), que evolui contextualizado no tempo e no espaço, interagindo com o seu meio, impulsionado pelas suas necessidades. Dentro dessa cosmovisão, é necessário abordar a realidade em estudo na sua dialética essencial: como é e evolui, para como deveria ser e evoluir. O ser humano (indivíduo e coletividade), interagindo com a realidade total, desenvolve suas potencialidades, cria cultura, atende às suas necessidades e se torna agente de sua história. Dessa visão surge uma matriz conceitual que coloca o Homem Total (ser, pessoa e coletividade) no centro do sistema. = interações - - - - - - - - = níveis de interações Matriz conceitual da área Nessa matriz destacam-se três elementos básicos: 2.1.1 O Homem Total: Pessoa humana-coletividade O homem total é a pessoa humana, ser-com-os-outros e com-a-natureza, interagindo consigo mesma, com os outros, com o meio, formando uma unidade. Através dessa interação dialética o homem total se desenvolve, conhece, cria, transforma e se transforma, superando sua imanência e transcendendo a si mesmo, os outros e a natureza num processo constante. Tudo isso é possível porque a pessoa humana, ser consciente, social, de relações, livre e agente de sua realização histórica. VCGE – Nov 2010 5 VCGE - Vocabulário Controlado do Governo Eletrônico Por isso, a pessoa humana é um ser de aspirações infinitas, que dão origem a uma enorme gama de necessidades, que, não atendidas adequadamente, se transformam em necessidades-problemas e estimulam a evolução global. 2.1.2 O Estado: a serviço do Homem Tota l O Estado é a sociedade politicamente organizada no seu contexto espaço-temporal, para atender àsnecessidades-problemas do Homem Total. Nessa organização a função do Estado é uma função de mediação entre o homem total e a realidade global; é a função de serviço. 2.1.3 A realidade global: da comunitária à cósmica O Homem Total interage constantemente com a realidade global para atender às suas necessidades. Nessa interação é auxiliado pela mediação do estado, organizando seus serviços de mediação por setores. Âmbitos da Realidade Global: Realidade local: Comunidades, Municípios. Realidade Nacional: Regiões, Estados, Realidade Mundial: Internacional, Realidade Cósmica. 2.2 Metodologia para elaboração do VCGE 2.2.1 Uma base lógico-ontológica norteia a definição da grande área e das subáreas :  Os termos e os subtermos do VCGE são definidos a partir de uma base epistemológica;  A análise dos termos, conceitos e relações são baseadas nos princípios da terminologia. 2.2.2 Definição e subdivisão da área-objeto A definição das subdivisões da grande área precisará de dois critérios: - uma visão político-filosófica do Estado; - uma visão da realidade concreta em vista de uma realidade almejada Com base nesses critérios, foram definidos o primeiro nível e o segundo nível da área em estudo – A Administração Pública - onde prevalece a abordagem epistemológica; na definição dos demais níveis prevalece a abordagem terminológica. Para a conexão com a realidade, foram realizados cruzamentos com: - as Funções de Estado definidos na Lei Orçamentária Anual; e - a Government Category List (GCL) do Reino Unido. Outras fontes consultadas para apoiar a elaboração da LAG foram : VCGE – Nov 2010 6 VCGE - Vocabulário Controlado do Governo Eletrônico - Constituição Federal do Brasil; - Classificação das áreas do conhecimento – CNPq; - Sítios governamentais; - Thesaurus especializado; - Dicionários; - Especialistas. VCGE – Nov 2010 7 VCGE - Vocabulário Controlado do Governo Eletrônico 3 VCGE – Primeiro Nível 1. Agricultura, extrativismo e pesca 2. Ciência, Informação e Comunicação 3. Comércio, Serviços e Turismo 4. Cultura, Lazer e Esporte 5. Defesa e Segurança 6. Economia e Finanças 7. Educação 8. Governo e Política 9. Habitação, Saneamento e Urbanismo 10. Indústria 11. Justiça e Legislação 12. Meio ambiente 13. Pessoa, família e sociedade 14. Relações internacionais 15. Saúde 16. Trabalho 17. Transportes e trânsito VCGE – Nov 2010 8 VCGE - Vocabulário Controlado do Governo Eletrônico 4 VCGE – Primeiro e Segundo Nível Agricultura, extrativismo e pesca . Abastecimento . Agricultura de subsistência . Agricultura familiar . Agricultura orgânica . Alimento . Assistência técnica . Defesa Vegetal . Engenharia agrícola . Extensão rural . Extrativismo . Organização agrária . Pecuária . Pesca . Política agrícola . Produção vegetal . Produto vegetal . Solos . Transgenia e sequenciamento Ciência, Informação e Comunicação . Ciência e Tecnologia . Comunicação . Informação - Gestão, preservação e acesso Comércio, Serviços e Turismo . Comércio e Serviços . Turismo Cultura, Lazer e Esporte . Cultura . Esporte . Lazer Defesa e Segurança . Defesa Nacional VCGE – Nov 2010 9 VCGE - Vocabulário Controlado do Governo Eletrônico . Segurança Nacional . Segurança pública . Serviço de Inteligência Economia e Finanças . Administração financeira . Economia . Encargos financeiros . Finanças Educação . Assistência ao estudante . Avaliação do sistema educacional . Educação à distância . Educação ambiental . Educação básica . Educação de jovens e adultos . Educação do campo . Educação indígena . Educação para quilombolas . Educação profissional e tecnológica . Educação superior . Financiamento da educação . Gestão escolar . Legislação educacional . Métodos e meios de ensino e aprendizagem . Parâmetros e diretrizes curriculares nacionais . Profissionais da educação Governo e Política . Administração pública . Fiscalização do estado . Governo eletrônico . Organização do estado . Política Habitação, Saneamento e Urbanismo . Habitação . Planejamento urbano . Saneamento urbano VCGE – Nov 2010 10 VCGE - Vocabulário Controlado do Governo Eletrônico . Serviços Urbanos . Urbanismo Indústria . Política e gestão industrial . Produção Industrial . Recursos energéticos Justiça e Legislação . Justiça . Legislação e jurisprudência Meio ambiente . Águas . Ambientes ocupados pelo homem . Áreas prioritárias para a biodiversidade . Áreas protegidas . Biodiversidade . Cidadania ambiental . Economia e meio ambiente . Florestas . Gestão de meio ambiente . Infrações ambientais . Qualidade ambiental Pessoa, família e sociedade . Assistência e desenvolvimento social . Comunidade e sociedade . Família . Organização e participação da sociedade civil . Pessoa . Previdência social . Proteção e defesa do cidadão Relações internacionais . Estrangeiro . Organizações internacionais . Política externa . Promoção comercial internacional . Relações diplomáticas . Serviços consulares VCGE – Nov 2010 11 VCGE - Vocabulário Controlado do Governo Eletrônico Saúde . Alimentação e nutrição . Ambiente e saúde . Arquitetura e engenharia em saúde . Auditoria em saúde . Ciência e tecnologia em saúde . Educação para a saúde . Emergências e Urgências . Ética de profissionais de saúde . Farmácia . Humanização na saúde . Infecção hospitalar . Legislação de saúde . Medicamentos . Medicina natural . Orçamento de saúde . Participação e controle social em saúde . Recursos humanos em saúde . Sangue e hemoderivados . Saúde bucal . Saúde da criança . Saúde da família . Saúde da mulher . Saúde da população negra . Saúde do adolescente e do jovem . Saúde do homem . Saúde do idoso . Saúde do indígena . Saúde do trabalhador . Saúde do viajante . Saúde dos portadores de deficiências . Saúde mental . Saúde no sistema penitenciário . Saúde ocular . Saúde reprodutiva . Sistema de informação em saúde VCGE – Nov 2010 12 VCGE - Vocabulário Controlado do Governo Eletrônico . Sistema de saúde . Transplantes de órgãos e tecidos . Unidades de saúde . Vacinação . Vigilância sanitária . Violência Trabalho . Fiscalização do trabalho . Legislação trabalhista . Mercado de trabalho . Política trabalhista . Profissões e ocupações . Qualificação e aprendizagem profissional . Trabalho estrangeiro Transportes e trânsito . Trânsito . Transporte aéreo . Transporte aquaviário . Transporte dutoviário . Transporte especial . Transporte ferroviário . Transporte internacional . Transporte multimodal . Transporte rodoviário VCGE – Nov 2010 13 VCGE - Vocabulário Controlado do Governo Eletrônico 5 VCGE – Completa Agricultura, extrativismo e pesca . Abastecimento . . Armazenamento de alimento . . Comercialização agrícola . . Estocagem . . . Estoque regulador . . Segurança alimentar . . Suprimento de alimento . . Transporte . Agricultura de subsistência . Agricultura familiar . Agricultura orgânica . Alimento . . Composição de alimentos . . Contaminação de alimentos . . Tecnologia de alimentos . . . Aditivos de alimentos . . . Embalagem de alimentos . . . Preservação de alimentos . Assistência técnica . Defesa Vegetal . . Análise de risco - área vegetal . . Distúrbio vegetal . . Doença de planta . . Erva daninha . . Fiscalização vegetal . . Praga de planta . . Quarentena vegetal . Engenharia agrícola . . Agricultura de precisão . . Aviação agrícola . . Construção rural . . Eletrificação rural . . Equipamento agrícola . . Irrigação e drenagem . . Mecanização agrícola . Extensão rural . Extrativismo . . Extrativismo animal . . . Pele . . Extrativismo vegetal . . . Cera vegetal . . . Combustível . . . Fibra vegetal . . . Goma . . . Látex VCGE – Nov 2010 14 VCGE - Vocabulário Controlado do Governo Eletrônico . . . Madeira . . . Óleo vegetal . Organização agrária . . Assentamentos rurais . . Associação agrícola . . Colonização . . Cooperativa agrícola . . Estrutura agrária . . Gestão da produção agrária . . Reforma agrária . Pecuária . . Defesa animal . . . Análise de risco - área animal . . . Distúrbios de animais . . . Doença animal . . . Fiscalização animal . . . Praga de animal . . . Quarentena animal . . Produção animal . . . Animais exóticos . . . Apicultura . . . Avicultura . . . Bovinocultura . . . Bubalinocultura . . . Caprinocultura . . . Equideocultura . . . Estrutiocultura . . . Estrutura animal . . . Fisiologia animal . . . Melhoramento genético animal . . . Nutrição animal . . . . Forragem . . . . Pastagem . . . . Ração . . . Ovinocultura . . . Sericicultura . . . Suinocultura . . . Zootecnia . . Produto animal . . Veterinária . . . Clínica animal . . . Higiene veterinária . . . Inseminação artificial . . . Sanidade animal . . . Vacinas . Pesca . . Biologia pesqueira . . Comunidade pesqueira . . Economia pesqueira . . Equipamentos de pesca . . Indústria pesqueira . . Peixe de água doce . . Peixe marinho VCGE – Nov 2010 15 VCGE - Vocabulário Controlado do Governo Eletrônico . . Pesca artesanal . . Pesca continental . . Pesca extensiva . . Pesca fluvial . . Pesca industrial . . Pesca intensiva . . Produção pesqueira . . . Aqüicultura . . . Carcinicultura . . . Ostreicultura . . . Piscicultura . Política agrícola . . Agronegócio . . Crédito agrícola . . Desenvolvimento agrícola . . Economia agrícola . . Plano agrícola e pecuário . . Política de preço . . . Preço mínimo . . Programas de governo - agricultura . . Safra . . . Previsão de safra . Produção vegetal . . Biologia vegetal . . Estrutura vegetal . . Fisiologia vegetal . . Floricultura . . Fruticultura . . Horticultura . . Insumos agrícolas . . . Fertilizantes e agrotóxicos . . Melhoramento genético vegetal . . Produção de sementes e mudas . . . Certificação de sementes . . . Variedades de sementes e mudas . . Sistema de produção . . Tratos culturais . . . Capina . . . Colheita . . . Cultivo . . . Plantio . . . Poda . Produto vegetal . Solos . . Preparo de solo . . . Adubação e correção . . . Manejo e conservação . . . . Plantio convencional . . . . Plantio direto . Transgenia e sequenciamento Ciência, Informação e Comunicação VCGE – Nov 2010 16 VCGE - Vocabulário Controlado do Governo Eletrônico . Ciência e Tecnologia . . Biotecnologia . . Ciência espacial . . . Exploração espacial . . . Tecnologia espacial . . Desenvolvimento tecnológico . . . Inovação tecnológica . . Engenharia . . Nanotecnologia . . . Nanociência . . . Nanomaterial . . . Nanomedicina . . Pesquisa científica e tecnologia . . Tecnologia da informação e comunicação . . . Banco de dados . . . Hardware . . . Inteligência artificial . . . Internet . . . Meios de acesso . . . Multimídia . . . Redes de comunicação . . . Robótica . . . Sistemas de informação . . . Software . . . . Qualidade de software . . . . Software livre . . . . Software proprietário . . . Tecnologia de segurança de dados e informação . Comunicação . . Serviços postais . . Telecomunicações . . . Certificação de produto de telecomunicações . . . Comunicação móvel . . . . Móvel aeronáutico . . . . Móvel celular . . . . Móvel especial de radiochamada . . . . Móvel especializado . . . . Móvel marítimo . . . . Serviço móvel por satélite . . . Comunicação multimídia . . . . Teleconferência . . . Exploração de satélite . . . Radioamador . . . Radiodifusão . . . Telefonia fixa . . . Televisão . . . . Televisão digital . . . . Televisão terrestre . . . . TV a Cabo . . . . TV via satélite . . . . Web TV . . Veículos de comunicação . . . Imprensa VCGE – Nov 2010 17 VCGE - Vocabulário Controlado do Governo Eletrônico . . . Rádio . . . Televisão . . . . Televisão digital . . . . Televisão terrestre . . . . TV a Cabo . . . . TV via satélite . . . . Web TV . Informação - Gestão, preservação e acesso . . Arquivos . . Bibliotecas . . Centrais de atendimento . . Centro de documentação . . Informações estatísticas . . Museus . . Preservação de dados e informações . . Publicações oficiais . . Segurança de dados e informações . . . Classificação da informação . . . Privacidade da informação Comércio, Serviços e Turismo . Comércio e Serviços . . Comércio eletrônico . . Comércio exterior . . . Barreiras externas . . . Exportação . . . . Crédito e financiamento de exportação . . . . Exportação de serviços . . . . Logística e transporte de exportação . . . Importação . . . . Importação de serviços . . . Negociação internacional . . Empresas . . . Comércio . . . Serviços . . Entidades representativas do comércio e serviços . . Indicadores e estatísticas em comércio e serviços . . Política de incentivo de comércio e serviços . . Promoção comercial . . . Exposição . . . Feira . . Registro comercial . . Regulamentação comercial . Turismo . . Conselhos e câmaras temáticas de turismo . . Incentivos e promoções do turismo . . Informações sobre o país . . . Clima . . . Feriados . . . Moeda . . . Regiões e estados . . Infra-estrutura de turismo VCGE – Nov 2010 18 VCGE - Vocabulário Controlado do Governo Eletrônico . . . Aeroportos . . . Agências de viagens . . . Estradas . . . Hospedagem . . . Portos . . . Restaurantes . . . Rodoviárias . . Roteiros e atrações turísticas . . Turismo internacional . . . Câmbio . . . Consulados e embaixadas . . . Documentos e vistos . . . Saúde e seguro . . Turismo temático . . . Ecoturismo . . . Eventos e negócios . . . Turismo cultural . . . Turismo de aventura . . . Turismo gastronômico . . . Turismo religioso . . . Turismo rural . . Vacinação do viajante . . . Certificado Internacional de Vacinação e Profilaxia (CIVP) Cultura, Lazer e Esporte . Cultura . . Artes cênicas . . . Circo . . . Dança . . . Ópera . . . Teatro . . Artes visuais . . . Artes gráficas . . . Desenho . . . Escultura . . . Fotografia . . . Gravura . . . Pintura . . Audiovisual . . . Fiscalização (audiovisual) . . . Fomento (audiovisual) . . . Obra audiovisual . . . . Animação . . . . Curta metragem . . . . Documentário . . . . Longa metragem . . . . Média metragem . . . . Minissérie . . . . Novela . . . . Obra audiovisual publicitária . . . Produtor de obra audiovisual . . . Produtora de obra audiovisual VCGE – Nov 2010 19 VCGE - Vocabulário Controlado do Governo Eletrônico . . . Programadora (audiovisual) . . . Sala de exibição . . Culturas étnicas . . . Afro-brasileiro . . . Imigrantes . . . Indígena . . Folclore e cultura popular . . Legislação (cultura) . . . Certificado de Produto Brasileiro (CPB) . . . Combate à pirataria . . . Direito autoral . . . Registro de obra audiovisual . . Literatura . . Música . . Patrimônio histórico, artístico e arqueológico . . Política cultural . Esporte . . Esporte comunitário . . Esporte de rendimento . Lazer . . Jogos e loterias . . Parques e jardins . . Recreação Defesa e Segurança . Defesa Nacional . . Aeronáutica . . Exército . . Marinha . . Serviço militar . Segurança Nacional . Segurança pública . . Ações e política de prevenção e repressão ao crime . . Corpo de bombeiros . . Defesa civil . . Formação de recursos humanos em segurança publica . . Identificação criminal . . Medicina legal . . Modernização e aparelhamento dos órgãos de segurança pública . . Perícia técnica . . Polícia . . . Polícia civil . . . Polícia federal . . . Polícia militar . . . Polícia municipal . . . Polícia rodoviária . . Porte de arma . Serviço de Inteligência Economia e Finanças . Administração financeira . . Administração de concessões VCGE – Nov 2010 20 VCGE - Vocabulário Controlado do Governo Eletrônico . . Administração de despesas . . Administração de receitas . Economia . . Defesa econômica e da concorrência . . Política econômica . . . Desenvolvimento econômico . . . Monopólios e fusões . . . Nacionalização/privatização . Encargos financeiros . . Divida externa . . . Refinanciamento da divida externa . . . Serviço da dívida externa . . Divida interna . . . Precatórios . . . Refinanciamento da divida interna . . . Serviço da divida interna . . Encargos financeiros especiais . . Transferências financeiras . Finanças . . Finanças pessoais . . Finanças públicas . . . Tributo . . . . Contribuição . . . . Imposto . . . . Taxa . . Financiamento publico e privado . . Investimento . . Sistema financeiro . . . Bancos . . . Mercado de capitais . . . Moedas e cambio . . . Seguros . . . Sistema de pagamentos brasileiro Educação . Assistência ao estudante . . Financiamento estudantil . . Material didático . . Merenda escolar . . Transporte escolar . Avaliação do sistema educacional . . Estatísticas educacionais . . Indicadores educacionais . Educação à distância . Educação ambiental . Educação básica . . Educação infantil . . . Creche . . . Pré-escola . . Ensino fundamental . . . Ensino fundamental de 8 anos . . . Ensino fundamental de 9 anos VCGE – Nov 2010 21 VCGE - Vocabulário Controlado do Governo Eletrônico . . . Primeiro ciclo . . . Segundo ciclo . . Ensino médio . Educação de jovens e adultos . . Alfabetização de jovens e adultos . . Educação continuada . . . Supletivo . Educação do campo . Educação indígena . Educação para quilombolas . Educação profissional e tecnológica . . Educação profissional técnica de nível médio . . Educação profissional tecnológica de graduação e pós-graduação . . Formação inicial e continuada de trabalhadores . Educação superior . . Curso seqüencial . . . Complementação de estudos . . . Formação cientifica . . Diploma educação superior . . . Revalidação diploma curso superior . . . Validade diploma educação superior . . Fomento a pós-graduação . . . Acesso e divulgação da produção cientifica . . . Agência de fomento a pós-graduação . . . Apoio técnico a pesquisa e iniciação cientifica . . . Auxilio a pesquisa . . . Bolsa de estudos pós-graduação . . . Cooperação acadêmica . . . Cooperação cientifica internacional . . . Fundação de apoio - pós-graduação . . Graduação . . . Bacharelado . . . Licenciatura . . . . Curso normal superior . . . . Licenciatura plena . . Ingresso no ensino superior . . . Certificado de proficiência em língua portuguesa para estrangeiro . . . Transferência . . . . Facultativa . . . . Por amparo legal . . . Vestibular . . . . Sistema de reserva de vagas . . Instituições federais de ensino superior . . . Autorização de cursos . . . Credenciamento de cursos . . . Reconhecimento de cursos . . Pós-graduação . . . Latu sensu . . . . Especialização . . . . Master business administration . . . . Residência medica . . . . . Hospitais universitários . . . Stricto sensu VCGE – Nov 2010 22 VCGE - Vocabulário Controlado do Governo Eletrônico . . . . Doutorado . . . . Mestrado . . . . . Mestrado acadêmico . . . . . Mestrado profissional . . Tecnólogo . Financiamento da educação . Gestão escolar . . Projeto curricular . . Projeto pedagógico . Legislação educacional . . Conselho nacional de educação . . . Pareceres . . . Resoluções . . Leis de diretrizes e bases da educação nacional . . Plano nacional de educação . Métodos e meios de ensino e aprendizagem . . Meios de ensino-aprendizagem . . . Livro didático . . . Tecnologia educacional . . Métodos de aprendizagem . . Métodos de ensino . Parâmetros e diretrizes curriculares nacionais . Profissionais da educação . . Apoio escolar . . . Alimentação escolar . . . Infra-estrutura material e ambiental . . . Multimeios didáticos . . . Secretaria escolar . . Magistério . . . Especialista em educação . . . Professor Governo e Política . Administração pública . . Atendimento ao cidadão . . . Protocolo . . Compras governamentais . . . Licitação . . . Pregão . . Controle social e prestação de contas . . . Consulta publica . . . Indicadores . . . Orçamento participativo . . . Prestação de contas . . Ética publica . . . Código de conduta . . . Procedimento administrativo disciplinar . . . Regime de quarentena . . Legislação e normas . . Patrimônio da união . . Planejamento e orçamento . . . Orçamento do estado VCGE – Nov 2010 23 VCGE - Vocabulário Controlado do Governo Eletrônico . . . . Execução orçamentária e financeira . . . . Realização orçamentária e financeira . . . Planejamento estratégico . . . Plano plurianual . . Recursos humanos . . . Capacitação . . . Concursos . . . Estagio . . . Remuneração . . . . Contracheque . . Recursos logísticos . . . Alienação de bens . . . Obras . Fiscalização do estado . Governo eletrônico . Organização do estado . . Governo estadual . . Governo federal . . Governo municipal . . Ministério público . . Organização territorial . . Poderes do estado . . . Poder executivo . . . Poder judiciário . . . Poder legislativo . Política . . Ética política . . Organização política . . . Partidos políticos . . . Regime político . . . Sistema eleitoral . . Sistema político Habitação, Saneamento e Urbanismo . Habitação . . Casa própria . . Financiamento habitacional . . Seguro habitacional . . Transferência de imóvel . Planejamento urbano . . Ocupação e uso do solo . Saneamento urbano . . Gestão da água . . . Drenagem pluvial . . . Tratamento de água . . . Tratamento de esgoto . . Gestão de resíduos sólidos . . . Coleta seletiva . . . . Aterro sanitário . . . . Coleta domiciliar (rotas, datas e horários) . . . . Compra de lixo . . . . Lixo tóxico VCGE – Nov 2010 24 VCGE - Vocabulário Controlado do Governo Eletrônico . . . Limpeza urbana . . . Tratamento de resíduos sólidos . Serviços Urbanos . . Água . . Iluminação pública . . . Troca de lâmpadas . . Luz . . Telefonia . . Transportes coletivos . . . Cartão transporte . . . Horário ônibus . . . Isenção tarifária . . . Itinerários transportes coletivos . . . Metrô . . . Passe escolar . . . Pesquisa comportamental no transporte coletivo . . . Rodoviário . . . . Concessão aos taxistas . . . . Moto frete . . . . Transporte escolar . . . Trem metropolitano . Urbanismo . . Concessões . . . Concessões de equipamentos urbanos . . . . Comércio em parques . . . . Feiras iivres . . . . Mercado municipal . . Consulta comercial . . . Alvará de funcionamento . . . Consulta protocolo . . . Recurso ao conselho municipal de urbanismo . . Imóveis . . . Ampliação . . . Conclusão de obra . . . Construção . . . Declaração de localização de imóveis . . . Demolição . . . Parcelamento de solo . . . Plantas de imóveis . . . Potencial construtivo . . . Preservação de bosques e imóveis . . . Reforma de imóveis . . . Tombamento histórico . . Publicidade ao ar livre . . . Documentos de publicidade ao ar livre . . . Especificação do projeto de publicidade . . . Legislação de publicidade ao ar livre . . . Procedimentos para publicidade ao ar livre . . . Requerimento de publicidade ao ar livre Indústria . Política e gestão industrial VCGE – Nov 2010 25 VCGE - Vocabulário Controlado do Governo Eletrônico . . Conservação da energia . . Normalização e qualidade . . Promoção industrial . . Propriedade industrial . . Regulamentação industrial . . Tecnologia industrial . Produção Industrial . . Agroindústria . . . Indústria sucroalcooleira . . Construção civil . . Indústria alimentar . . . Tecnologia de alimentos . . Indústria cerâmica . . Indústria couro-calçadista . . Indústria cultural . . Indústria de arma e munição . . Indústria de celulose e papel . . Indústria de equipamentos médico-hospitalares . . Indústria eletro-eletrônica . . Indústria extrativa . . Indústria farmacêutica . . Indústria madeireira e movelaria . . Indústria mecânica e metalúrgica . . . Indústria automobilística . . Indústria naval . . Indústria química e petroquímica . . Indústria têxteis . Recursos energéticos . . Álcool . . Bioenergia . . . Biocombustível . . Energia elétrica . . Energio nuclear . . Gás . . Petróleo Justiça e Legislação . Justiça . . Ação judiciária . . . Assistência jurídica gratuita . . . Defesa da ordem jurídica . . . Defesa do interesse publico . . . . Recuperação de ativos . . . Sentença judicial . . Anistia política . . Conselhos de justiça . . Execução penal . . . Assistência social ao preso e a família . . . Autorização de saída . . . Educação do preso . . . Órgãos de execução penal . . . . Cadeias VCGE – Nov 2010 26 VCGE - Vocabulário Controlado do Governo Eletrônico . . . . Casa de albergados . . . . Centro de triagem . . . . Hospital de custódia . . . . Penitenciarias . . . . Presídios . . . Penas alternativas . . . Regime de execução de pena . . . . Regima aberto . . . . Regime fechado . . . . Regime semi-aberto . . . Saúde do preso . . . Trabalho do preso . . Formação de pessoal penal e penitenciário . . Modernização dos órgãos de justiça e estabelecimentos penais . . Política nacional de justiça . . Reforma do judiciário . . Ressocialização do egresso . . Sistema judicial . . . Acompanhamento processual . . . Poder judiciário . . . Representação judicial e extrajudicial . . . Tribunais de justiça . Legislação e jurisprudência . . Jurisprudência . . . Tribunais de alçada . . . Tribunais estaduais . . . Tribunais federais . . . Tribunais superiores . . Legislação . . . Legislação estadual . . . Legislação federal . . . Legislação internacional . . . Legislação municipal . . Projetos de lei . . . Projeto de lei estadual . . . Projeto de lei federal . . . Projeto de lei municipal Meio ambiente . Águas . . Águas de chuva . . Águas subterrâneas . . Águas superficiais . . Águas transfronteriças . . Bacias hidrográficas . . . Revitalização de bacias hidrográficas . . . . Alto Paraguai . . . . Paraíba do Sul . . . . São Francisco . . . . Tocantins-Araguaia . . Disponibilidade de água . . . Demanda de água VCGE – Nov 2010 27 VCGE - Vocabulário Controlado do Governo Eletrônico . . . Oferta de água . . . Qualidade de água . . . Quantidade de água . . Estudos hidrometeorológicos . . Eventos críticos (secas e enchentes) . . Gestão dos recursos hídricos . . . Instrumentos para gestão de recursos hídricos . . . . Cobrança pelo uso da água . . . . Enquadramento dos corpos de água em classes de uso . . . . Outorga dos direitos de uso de recursos hídricos . . . . Planos de recursos hídricos . . . . Sistema de informações sobre recursos hídricos . . . Recursos hídricos transfronteiriços . . . . Acordos e tratados de cooperação internacionais . . . . Águas transfronteiriças . . . Sistema nacional de gerenciamento de recursos hídricos . . . . Agência de água . . . . Comitês de bacias hidrográficas . . . . Conselho nacional de recursos hídricos . . . . Conselhos estaduais de recursos hídricos . . . . Órgãos públicos gestores de recursos hídricos . . . Usos múltiplos de recursos hídricos . . . . Abastecimento de água . . . . Aquicultura e pesca . . . . Geração de energia hidrelétrica . . . . Recursos hídricos na agropecuária . . . . Recursos hídricos na indústria . . . . Transporte aquaviário . . Proteção e conservação de água . . Regiões hidrográficas . . . Amazônica . . . Atlântico leste . . . Atlântico nordeste ocidental . . . Atlântico nordeste oriental . . . Atlântico sudeste . . . Atlântico sul . . . Paraguai . . . Paraná . . . Parnaíba . . . São Francisco . . . Tocantins-Araguaia . . . Uruguai . . Reuso e reaproveitamento de água . . Segurança hídrica . . . Doenças de veiculação hídrica . . . Regiões com balanço deficitário de recursos hídricos . Ambientes ocupados pelo homem . Áreas prioritárias para a biodiversidade . Áreas protegidas . . Área de preservação permanente (APP) . . . Mananciais . . . Restauração e preservação . . Áreas ambientalmente sensíveis VCGE – Nov 2010 28 VCGE - Vocabulário Controlado do Governo Eletrônico . . Áreas prioritárias para a biodiversidade . . Áreas protegidas com reconhecimento internacional . . Corredores ecológicos . . . Corredor central da amazônia (CCA) . . . Corredor central da mata atlântica (CCMA) . . Gestão das unidades de conservação . . . Consolidação territorial . . . . Regularização fundiária . . . Criação de unidades de conservação . . . Entorno das unidades de conservação . . . Geração de renda nas unidades de conservação . . . . Ecoturismo . . . . Produtos e subprodutos da flora e da fauna . . . . Uso público das unidades de conservação . . . Manejo nas unidades de conservação . . Gestão de áreas protegidas . . Reserva legal . . . Recuperação e manejo sustentável . . Sistema de mosaicos de áreas protegidas . . Unidades de conservação (UCS) . . . Proteção integral . . . . Estações ecológicas . . . . Monumentos naturais . . . . Parques Nacionais . . . . Refúgio da vida silvestre . . . . Reservas biológicas . . . . Roteiros metodológicos de proteção integral de UCS . . . Uso público das unidades de conservação . . . . Programas recreacionais em unidades de conservação . . . . Visitação de unidades de conservação . . . Uso sustentável das unidades de conservação . . . . Área de relevante interesse ecológico . . . . Áreas de proteção ambiental . . . . Florestas nacionais . . . . Rede de unidades de conservação particulares . . . . . Reserva particular do patrimônio natural . . . . Reserva da fauna . . . . Reservas de desenvolvimento sustentável . . . . Reservas extrativistas . Biodiversidade . . Ameaças à biodiversidade . . . Desertificação . . . Desmatamento . . . . Áreas desmatadas . . . . Fragmentação de florestas . . . Espécies exóticas invasoras . . . . Água de lastro . . . . Análise de risco das espécies exóticas invasoras . . . . Controle das espécies exóticas invasoras . . . . Dispersão . . . . Invasões biológicas . . . . Não nativas . . . . Vetores VCGE – Nov 2010 29 VCGE - Vocabulário Controlado do Governo Eletrônico . . . Habitats naturais . . . . Degradação de habitats . . . . Perda de habitats . . . Mudanças climáticas . . . Queimadas e incêndios . . . Uso do solo . . Antártida . . Biomas brasileiros . . . Amazônia . . . Caatinga . . . Cerrado . . . Conservação e preservação de biomas . . . . Infraestrutura para conservação e preservação de biomas . . . . Medidas preventivas, mitigadoras e compensatórias . . . Floresta amazônica . . . Mata atlântica . . . Pampa . . . Pantanal . . . Zona costeira e marinha . . . . Ecossistemas costeiros . . . . Espaços litorâneos . . . . Ilhas, parceis e atóis . . . . Mangue . . . . Recifes de coral . . . . Zona econômica exclusiva . . Biossegurança . . . Agrotóxicos . . . Biopirataria . . . Biotecnologia . . . Espécies ameaçadas . . . . Espécies ameaçadas de extinção . . . . . Conservação de espécies ameçadas de extinção . . . . . Fauna ameçada de extinção . . . . . Flora ameçada de extinção . . . . . Manejo de espécies ameçadas de extinção . . . . . Proteção e recuperação de espécies ameçadas de extinção . . . . Espécies dependentes de conservação . . . . Espécies vulneráveis . . . Espécies endêmicas . . . Espécies exóticas invasoras . . . . Controle das espécies exóticas invasoras . . . Nanotecnologia . . . Organismos geneticamente modificados (OGM) . . . . Transgênicos . . . Pesquisas para conservação de espécies . . . Riscos associados a novas tecnologias . . Convenção sobre diversidade biológica (CDB) . . Desenvolvimento, produção e uso sustentável . . . Agricultura familiar . . . Agrobiodiversidade . . . . Manejo da agrobiodiversidade . . . . . Agroextrativismo . . . . . Extrativismo VCGE – Nov 2010 30 VCGE - Vocabulário Controlado do Governo Eletrônico . . . . . Florestas plantadas . . . . . Manejo alternativo de animais crioulos e silvestres . . . . . Plantas medicinais . . . . . Silvicultura com espécies nativas . . . . . Sistemas agroflorestais (SAFS) . . . . . Variedades crioulas . . . . Rastreamento e certificação da produção agrícola . . . Agronegócio . . . . Agroindústria . . . . Atividade sucroalcooleira . . . . . Biocombustível . . . Áreas prioritárias para a biodiversidade . . . Arranjos produtivos locais (APL) . . . Cadeias produtivas sustentáveis . . . . Cadeias produtivas da sociobiodiversidade . . . . Caracterização técnico-econômica de cadeias produtivas sustentáveis . . . Consumo sustentável . . . . Segurança alimentar . . . Ecoturismo . . . . Sustentabilidade ambiental da atividade turística . . . . . Campanha conduta consciente . . . . . Campanha férias sustentáveis . . . . Turismo sustentável na amazônia legal . . . Ecoturismo . . . Espécies de valor econômico atual ou potencial . . . Integração do meio ambiente e produção . . . . Adoção de tecnologias sustentáveis . . . . Incentivos à produção sustentável . . . Manejo da biodiversidade . . . . Manejo sustentável de animais silvestres . . . . Manejo sustentável de espécies da flora . . . Planejamento ambiental . . . Produção mais limpa (P+L) . . . Recuperação de áreas degradadas . . . . Reposição florestal . . . Recursos pesqueiros . . . . Aqüicultura . . . . . Carcinocultura . . . . Avaliação de estoque pesqueiro . . . . Ecossistemas aquáticos degradados . . . . Gestão dos recursos pesqueiros . . . . Ordenamento do uso dos recurso pesqueiros . . . . Pesca amadora . . . . Pesca predatória . . . . Sustentabilidade dos recursos pesqueiros . . . . Uso sustentável de recursos pesqueiros . . . . . Recuperação de recursos pesqueiros sobreexplotados . . . . . Sobreexplotação . . . . . Sobrepesca . . . Sistemas de certificação e rastreabilidade socioambiental . . . Sistemas de certificação e rastreabilidade socioambiental . . . Sustentabilidade ambiental . . Ecossistemas aquáticos e terrestres VCGE – Nov 2010 31 VCGE - Vocabulário Controlado do Governo Eletrônico . . . Ecossistemas aquáticos . . . . Zonas úmidas . . . Ecossistemas terrestres . . . Patrimônio espeleológico . . . . Cavernas . . . . Cavidades . . Patrimônio genético ou recursos genéticos . . . Coleções . . . . Banco de germoplasma . . . . Cadastro de coleções de espécies . . . . Coleções nacionais de referência . . . . . Carpotecas . . . . . Coleções de plantas vivas . . . . . Herbários . . . . . Xilotecas . . . . Instituições fiéis depositárias . . . . Jardins botânicos . . . Conhecimento tradicional associado ao patrimônio genético (CTA) . . . . Direitos das comunidades tradicionais associado ao patrimônio genético . . . Espécies de intercâmbio facilitado . . . Recursos genéticos naturais sujeitos a restrições legais . . . . Acesso a recursos genéticos naturais . . . . Coleta e transporte de recursos genéticos naturais . . . Utilização do patrimônio genético . . . . Autorizações para uso de patrimônio genético . . . . . Acesso ao patrimônio genético . . . . . Coleta de patrimônio genético . . . . . Remessa de patrimônio genético . . . . . Termo de anuência prévia (TAP) . . . . . Termo de transferência de material (TTM) . . . . . Transporte de patrimônio genético . . . . Bioprospecção . . . . . Desenvolvimento de bioprodutos . . . . Desenvolvimento tecnológico de produtos . . . . Pesquisa científica de patrimônio genético . . . . . Atividades científicas e de pesquisa de patrimônio genético . . . . . Coleções científicas de patrimônio genético . . . . . . Conservação de patrimônio genético . . . . . . Cultivo de patrimônio genético . . . . . . Rede laboratorial de sementes . . . . . Identificação taxonômica de patrimônio genético . . . . . Pesquisa e coleta de material biológico . . . . . . Cavidades naturais subterrâneas . . . . . . Unidades de conservação . . . . . Sistemas de informação científica do patrimônio genético . . . . Repartição de benefícios do patrimônio genético . . . . Valoração do patrimônio genético . Cidadania ambiental . . Agenda 21 . . . Implementação da agenda 21 . . Agenda ambiental na administração pública (A3P) . . Códigos voluntários . . . Condutas ambientalmente adequadas VCGE – Nov 2010 32 VCGE - Vocabulário Controlado do Governo Eletrônico . . . Tecnologia ambientalmente adequadas . . Colegiados . . Compras públicas sustentáveis . . . Licitações públicas sustentáveis . . Conferência nacional de meio ambiente . . Consumo sustentável . . Educação ambiental . . . Capacitação para a implementação de atividades florestais . . . Capacitação social nas regiões hidrográficas . . . Coletivos educadores . . . Educação em reciclagem . . . Estruturas educadoras integradas . . . Salas verdes . . . . Salas verdes x pontos de cultura . . Entidades ambientalistas . . Museu do meio ambiente . Economia e meio ambiente . . Comércio internacional e meio ambiente . . Ecomercados e negócios sustentáveis . . . Biocomércio . . . Feiras de negócios . . . Investidores interessados na área ambiental . . Exploração econômica de recursos naturais . . . Agroestrativismo . . . Cadeias produtivas da sociobiodiversidade . . . Extrativismo . . . . Produtos do extrativismo . . . Geração de renda nas unidades de conservação . . . . Ecoturismo . . . . Produtos e subprodutos da flora e da fauna . . . . Uso público das unidades de conservação . . Instrumentos econômicos . . . Compensação ambiental . . . . Aplicação dos recursos . . . . Cálculo da compensação ambiental . . . . Câmara de compensação ambiental . . . . Compensação de reserva legal . . . . Condicionantes dos licenciamentos . . . . Sanções da compensação ambiental . . . Compras públicas sustentáveis . . . . Licitações públicas sustentáveis . . . Fomento . . . . Fomento à geração do conhecimento . . . . Fomento à produção sustentável . . . . Fomento ao desenvolvimento sustentável . . . . Incentivos fiscais, tributários e creditícios . . . Serviços ambientais . . . . Execução das ações de caráter permanente . . . . Remuneração dos serviços ambientais . . . . Valoração dos serviços ambientais prestados pelas florestas e demais formas de vegetação nativa . . . . Valoração econômica dos recursos naturais . . Mecanismo de desenvolvimento limpo (MDL) VCGE – Nov 2010 33 VCGE - Vocabulário Controlado do Governo Eletrônico . . . Mercado de carbono . Florestas . . Exploração de florestas e formações sucessoras . . Florestas públicas . . . Concessão florestal . . . . Concessão de uso florestas públicas . . . . . Processo licitatório de concessão de uso florestas públicas . . . . . Projetos agroextrativistas de florestas públicas . . . . . Projetos de assentamento florestal . . . . . Projetos de desenvolvimento sustentável . . . . Florestas naturais . . . . Florestas plantadas . . . . Reservas de desenvolvimento sustentável . . . . Reservas extrativistas . . . Criação de florestas nacionais, estaduais e municipais . . . Destinação de florestas públicas às comunidades locais . . . Gestão de florestas públicas . . . . Direitos de acesso às florestas públicas e aos benefícios decorrentes . . . . . Comunidades locais de florestas públicas . . . . Estímulo à investimentos de longo prazo em florestas públicas . . . . Promoção do processamento local em florestas públicas . . . . Proteção dos ecossistemas . . . . Uso eficiente e racional das florestas . . . Inventário floresta nacional . . . Pesquisa florestal . . . Unidades de manejo em florestas públicas . . Gestão florestal compartilhada . . Maciços florestais urbanos . . Monitoramento e proteção das florestas . . . Detecção da exploração florestal (DETEX) . . . Detecção do desmatamento em tempo real (DETER) . . . Empreendimentos potencialmente causadores de impacto ambiental . . Planejamento florestal . . Plantio e recomposição florestal . . Recuperação e restauração de ecossistemas . . . Áreas degradadas . . . Florestas nativas . . Reposição florestal . . Servidão ambiental . . Silvicultura em espécies nativas . . Sistemas agroflorestais em bases sustentáveis . . Uso e ocupação das florestas . . . Cadeias produtivas de base florestal . . . Exploração de serviços florestais . . . Manejo florestal sustentável . . . . Manejo de florestas comunitárias . . . Produtos e serviços gerados pelas florestas . . . . Processamento de produtos florestais . . . . Produção florestal sustentável . . . . . Produtos florestais madeireiros . . . . . Produtos florestais não-madeireiros . . . Racionalização do uso dos recursos e sua destinação VCGE – Nov 2010 34 VCGE - Vocabulário Controlado do Governo Eletrônico . . Valoração dos serviços ambientais prestados pelas florestas e demais forma de vegetação nativa . . Valorização de resíduos florestais . Gestão de meio ambiente . . Emergências ambientais . . . Emergências ambientais urbanas . . . Minimização dos efeitos de secas e inundações . . . Prevenção e atendimento a situação de emergência ambiental . . . . Acidentes com produtos químicos perigosos . . . Queimadas e incêndios . . Gerenciamento costeiro e marinho . . Gestão ambiental compartilhada . . . Rede brasileira de fundos socioambientais . . . Repartição de competências . . . Sistema nacional de meio ambiente - SISNAMA . . . . Sistema nacional de informação sobre o meio ambiente - SINIMA . . . . . Acordo de nível de serviço de gestão ambiental . . . . . Indicadores ambientais . . Gestão de conflitos da atividade minerária . . Instrumentos de planejamento e gestão ambiental . . . Avaliação ambiental . . . . Avaliação ambiental estratégica . . . . Avaliação ambiental integrada de bacia hidrográfica . . . . Avaliação de impactos ambientais . . . Licenciamento ambiental . . . . Compensação ambiental . . . . Estudo de impacto ambiental - EIA . . . . Licenças ambientais . . . . . Licença de instalação . . . . . Licença de operação . . . . . Licença prévia . . . . Licenciamentos especiais . . . . . Atividades de turismo . . . . . Empreendimentos hidrelétricos . . . . Participação e controle . . . . . Audiências públicas . . . . Procedimentos técnicos e administrativos . . . . Projeto básico ambiental . . . . Relatório de impacto ambiental - RIMA . . Ordenamento territorial . . . Informações geográficas . . . . Sistemas georreferenciados . . . Organização da produção . . . . Transição agroecológica de sistemas de produção . . . . Zoneamento agro-ecológico . . . Zoneamento ecológico e econômico - ZEE . . Planejamento ambiental da aquicultura . Infrações ambientais . . Áreas embargadas pelo IBAMA . . . Mapas georreferenciados . . Biopirataria . . Crimes ambientais . . . Ilícitos associados VCGE – Nov 2010 35 VCGE - Vocabulário Controlado do Governo Eletrônico . . . Relacionados à unidades de conservação e zonas de amortecimento . . Monitoramento da cobertura vegetal . . Polícia ambiental . . Sanções . . . Sanções administrativas . . . . Conversão de multas de sanções administrativas . . . . Sanções administrativas compensatórias . . . Sanções cíveis . . . Sanções criminais . Qualidade ambiental . . Atmosfera . . . Camada de ozônio . . . . Convenção de Viena e protocolo de Montreal . . . . Conversão tecnológica . . . . Gerenciamento do passivo das substâncias destruidoras da camada de ozônio . . . . Substâncias que destroem a camada de ozônio . . . Qualidade do ar . . . . Poluentes atmosféricos . . . . Poluição sonora . . Combate à desertificação . . . Áreas susceptíveis à desertificação . . . Convenção das nações unidas de combate à desertificação . . . Degradação da terra nas áreas semi-áridas e subúmidas secas . . . Erosão do solo . . . Mitigação dos efeitos das secas . . Combate ao desmatamento . . . Áreas desmatadas . . . Desmatamento ilegal . . . . Desmatamento na Amazônia . . . Exploração ilegal de madeira . . . Prevenção e controle do meio ambiente . . . . Fragmentação . . . . Monitoramento . . . . . Detecção do desmatamento em tempo real - DETER . . Energia e meio ambiente . . . Conservação de energia . . . Eficiência energética . . . Energia não renováveis . . . . Carvão mineral . . . . Energia nuclear . . . . Gás natural . . . . Petróleo . . . Energias renováveis . . . . Biomassa . . . . . Biocombustível . . . . . Biogás . . . . . Esgoto sanitário . . . . . Resíduos agropecuários . . . . . Resíduos florestais . . . . . Resíduos sólidos urbanos . . . . Eólica . . . . Geotérmica . . . . Hídrica VCGE – Nov 2010 36 VCGE - Vocabulário Controlado do Governo Eletrônico . . . . Maremotriz . . . . Solar . . . Matriz energética ambientalmente adequada . . Monitoramento do meio ambiente . . . Avaliação da qualidade ambiental . . . Indicadores ambientais . . Mudanças climáticas . . . Adaptação à mudança do clima . . . Aquecimento global . . . Convenção sobre mudança do clima . . . Efeito estufa . . . Mecanismo de desenvolvimento limpo - MDL . . . Mitigação da mudança do clima . . . Protocolo de Quioto . . Resíduos e rejeitos . . . Aterros sanitários . . . Cemitérios . . . Drenagem pluvial . . . Gestão integrada de resíduos sólidos urbanos . . . . Consórcios públicos . . . . Valorização dos resíduos sólidos . . . . . Minimização de rejeitos . . . Materiais perigosos . . . . Minimização dos impactos gerados por resíduos perigosos . . . . Resíduos hospitalares . . . . Resíduos químicos . . . . Resíduos radiotivos . . . . Resíduos tóxicos . . . Reciclagem . . . Resíduos comerciais . . . Resíduos da construção civil e demolição . . . Resíduos domiciliares . . . Resíduos rurais . . . . Agrotóxicos . . . Saneamento ambiental urbano . . . . Tratamento e disposição de esgoto . . . Segurança química . . Substâncias químicas . . . Emergências ambientais . . . Gerenciamento de áreas contaminadas . . . Gerenciamento de substancias e resíduos . . . . Agrotóxicos . . . . Comissão nacional de segurança química - CONASQ . . . . Fórum intergovernamental . . . . Gestão internacional das substâncias químicas - SAICM . . . . Movimento transfronteiriços . . . . Pneus . . . . Poluentes orgânicos persistentes . . . . Registro de emissão e transferências de poluentes . . . . Resíduos perigosos . . . Prevenção e combate à poluição VCGE – Nov 2010 37 VCGE - Vocabulário Controlado do Governo Eletrônico Pessoa, família e sociedade . Assistência e desenvolvimento social . . Auxilio sociais . . Entidades de assistência . . Programas de transferência de renda . . Proteção social básica . . Proteção social especial à pessoa em situação de risco . . Trabalho social voluntário . Comunidade e sociedade . . Minorias . . Povos indígenas . Família . . Adoção . . Formas de união . . . Casamento . . . Concubinato . . . Parceria . . . União estável . . Pensão alimentícia e alimentos . . Planejamento familiar . . Poder familiar . . Reconhecimento de filho . . Separação e divorcio . . Sucessão . . Tutela e curatela . Organização e participação da sociedade civil . . Associação . . . Sindicato . . Conferências . . Conselhos . . Entidades de interesse publico . . Fundação . . Organização da sociedade civil de interesse publico . . Organização religiosa . . Partido político . Pessoa . . Direitos e deveres individuais . . . Estatuto da criança e do adolescente . . . Estatuto do idoso . . . Estatuto do índio . . Direitos humanos . . Identificação pessoal . . . Achados e perdidos . . . Alistamento militar . . . Atestado de antecedentes . . . Carteira de estudante . . . Carteira de identidade . . . Carteira de trabalho . . . Carteira nacional de habilitação . . . Certidões . . . CPF . . . Passaporte VCGE – Nov 2010 38 VCGE - Vocabulário Controlado do Governo Eletrônico . . . Registro de nascimento . . . Título de eleitor . Previdência social . . Beneficio assistencial ao idoso e ao deficiente . . Beneficio previdenciários . . . Aposentadoria especial . . . Aposentadoria por idade . . . Aposentadoria por invalidez . . . Aposentadoria por tempo de contribuição . . . Auxilio doença . . . Auxilio reclusão . . . Pensão por morte . . . Salário família . . . Salário maternidade . . Pensões . . Previdência básica . . Previdência complementar . . Previdência do regime estatutário . . Previdência do servidor . . Reabilitação profissional . Proteção e defesa do cidadão . . Assistência jurídica gratuita . . Classificação indicativa de vídeos, jogos, cinemas e outros . . Defesa do consumidor . . Denúncia . . Ouvidoria Relações internacionais . Estrangeiro . . Carteira de identificação do estrangeiro . . Extradição . . Igualdade de direitos do estrangeiro . . Naturalização . . Permanência do estrangeiro . . Trabalho estrangeiro . Organizações internacionais . . Grupos e organismos políticos internacionais . Política externa . . Acordos internacionais . . . Asilo político . . . Convenção internacional . . . Tratado internacional . . Cooperação jurídica internacional . . Mercosul e integração regional . . Relações bilaterais . Promoção comercial internacional . Relações diplomáticas . Serviços consulares . . Representações brasileira no exterior . . Representações estrangeira no brasil Saúde VCGE – Nov 2010 39 VCGE - Vocabulário Controlado do Governo Eletrônico . Alimentação e nutrição . . Alimentação saudável . . Segurança alimentar e nutricional . . Transtornos alimentares . . . Desnutrição . . . Obesidade . Ambiente e saúde . . Resíduos de serviços de saúde . . Resíduos industriais . . Resíduos perigosos . . Saneamento . Arquitetura e engenharia em saúde . . Equipamentos médico-hospitalares . Auditoria em saúde . Ciência e tecnologia em saúde . . Bioética . . Pesquisa em saúde . . Tecnologia em saúde . Educação para a saúde . . Campanhas de saúde . . . AIDS . . . Dengue . . . DST . . . Gripe . . . Paralisia infantil . Emergências e Urgências . . Primeiros socorros . . . Bombeiro 193 . . . SAMU 192 . . . UPA 24 horas . . Pronto socorro . Ética de profissionais de saúde . Farmácia . . Farmácia básica . . Farmácia hospitalar . . Farmácia popular . Humanização na saúde . Infecção hospitalar . Legislação de saúde . Medicamentos . . Custos de medicamentos . . Medicamentos essenciais . . Medicamentos fitoterápicos . . Medicamentos fracionados . . Medicamentos genéricos . . Medicamentos proibidos . . Medicamentos similares . . Qualidade dos medicamento . Medicina natural . . Acupuntura . . Fitoterapia . . Homeopatia . Orçamento de saúde VCGE – Nov 2010 40 VCGE - Vocabulário Controlado do Governo Eletrônico . Participação e controle social em saúde . . Conselhos de saúde . . Direito dos usuários dos serviços de saúde . . Ouvidoria . Recursos humanos em saúde . . Gestão da educação em saúde . . Gestão do trabalho em saúde . Sangue e hemoderivados . . Banco de sangue . Saúde bucal . . Brasil Sorridente . Saúde da criança . . Aleitamento materno . . Banco de leite humano . . Mortalidade infantil . Saúde da família . Saúde da mulher . . Mortalidade materna . Saúde da população negra . Saúde do adolescente e do jovem . Saúde do homem . Saúde do idoso . Saúde do indígena . Saúde do trabalhador . Saúde do viajante . . Vacinação do viajante . . . Certificado Internacional de Vacinação e Profilaxia (CIVP) . Saúde dos portadores de deficiências . Saúde mental . Saúde no sistema penitenciário . Saúde ocular . Saúde reprodutiva . Sistema de informação em saúde . . Cadastro nacional de estabelecimento de saúde . . Cartão nacional de saúde . . Estatísticas em saúde . Sistema de saúde . . Sistema de saúde suplementar . . . Planos de saúde . . Sistema Único de Saúde (SUS) . . . Planejamento e administração em saúde pública . . . . Políticas e diretrizes para o SUS . Transplantes de órgãos e tecidos . Unidades de saúde . . Ambulatório . . Hospital . . Policlínica . . Posto de saúde . . Pronto socorro . . Unidade básica de saúde . Vacinação . . Calendário de vacinação da criança . . Calendário de vacinação do adulto VCGE – Nov 2010 41 VCGE - Vocabulário Controlado do Governo Eletrônico . . Calendário de vacinação do idoso . Vigilância sanitária . . Qualidade de produtos para o consumidor . . . Qualidade de agrotóxicos . . . Qualidade de alimentos . . . Qualidade de cosméticos . . . Qualidade de derivados do tabaco . . . Qualidade de medicamentos . . . Qualidade de saneantes . . Vacinas . Violência . . Violência contra o idoso . . Violência contra o menor . . Violência de gênero . . Violência doméstica . . Violência urbana Trabalho . Fiscalização do trabalho . Legislação trabalhista . . Contrato de trabalho . . Relações de trabalho . . Segurança no trabalho . Mercado de trabalho . . Desemprego . . Emprego . . . Demanda de emprego . . . Oportunidades de emprego . . Informações sociais . Política trabalhista . . Alimentação do trabalhador . . Contribuição previdenciária . . Proteção ao trabalhador . . Seguro desemprego . . Transporte do trabalhador . Profissões e ocupações . . Classificação brasileira de ocupações . . Entidade representativa de classe . . Regulamentação profissional . Qualificação e aprendizagem profissional . Trabalho estrangeiro Transportes e trânsito . Trânsito . . Acidentes de trânsito . . Educação no trãnsito . . . Prevenção de acidentes de trânsito . . Estatísticas de trânsito . . Mapas . . Multas / infrações . . Parcelamento de multas . . Radares VCGE – Nov 2010 42 VCGE - Vocabulário Controlado do Governo Eletrônico . Transporte aéreo . Transporte aquaviário . . Autorização de transporte aquaviário . . Fiscalização de transporte aquaviário . . Infra-estrutura de transporte aquaviário . . . Hidrovias interiores . . . Portos . . . Terminais privativos . . Marinha mercante . . Transporte aquaviário de cargas . . Transporte aquaviário de passageiros . Transporte dutoviário . . Gasodutos . . Minerodutos . . Oleodutos . Transporte especial . Transporte ferroviário . . Concessão de transporte ferroviário . . Fiscalização de transporte ferroviário . . Infra-estrutura de transporte ferroviário . . Transporte ferroviário de cargas . . Transporte ferroviário de passageiros . Transporte internacional . . Transporte internacional de cargas . . Transporte internacional de passageiros . Transporte multimodal . . Operador de transporte multimodal . . Serviços de coleta, unitização, desunitização, movimentação, armazenagem e entrega de cargas ao destinatário . Transporte rodoviário . . Concessão de transporte rodoviário . . Fiscalização de transporte rodoviário . . Infra-estrutura de transporte rodoviário . . Transporte rodoviário de cargas . . Transporte rodoviário de passageiros VCGE – Nov 2010 43 VCGE - Vocabulário Controlado do Governo Eletrônico 6 Termos em Ordem Alfabética Níveis de Relacionamento entre os Termos estruturados em ordem alfabética NÍVEIS DE RELACIONAMENTO REFERÊNCIA CRUZADA SÍMBOLO RELAÇÃO DE EQUIVALÊNCIA USE U USADO PARA (USED FOR) UP (UF) RELAÇÃO HIERÁRQUICA TERMO GERAL (BROADER TERM) TG (BT) TERMO ESPECÍFICO (NARROWER TERM) TE (NT) RELAÇÃO DE ASSOCIAÇÃO TERMO RELACIONADO (RELATED TERM) TR (RT) NOTA EXPLICATIVA(NS) NOTA (NS) VCGE – Nov 2010 44 VCGE - Vocabulário Controlado do Governo Eletrônico 1- RELAÇÃO DE EQUIVALÊNCIA USE: Utilize. Empregado para indicar o “TERMO” autorizado para uso. É o caso de muitos nomes regionais. UP: Utilizado Para. Empregado para indicação do “TERMO” não autorizado, em favor do “TERMO” autorizado, sob o qual a informação é colocada. As relações de equivalência (sinônimos) representadas por USE e UP são remissivas, de forma que aparecem nos dois sentidos: SISTEMA DE PRODUÇÃO SISTEMA DE CULTIVO UP SISTEMA DE CULTIVO USE SISTEMA DE PRODUÇÃO 2 - RELAÇÃO HIERÁRQUICA TG: Termo Genérico. Empregado para indicar um “TERMO” mais amplo, mais abrangente. SANEAMENTO TG AMBIENTE E SAÚDE TG HABITAÇÃO, SANEAMENTO E URBANISMO TE:Temo Específico. Empregado para indicar “TERMOS” mais definidos. SANEAMENTO TE GESTÃO DA ÁGUA TE GESTÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS As relações hierárquicas genéricas/específicas, representadas por TG e TE, são também remissivas da mesma forma: GESTÃO DA ÁGUA DRENAGEM PLUVIAL TG SANEAMENTO TG GESTÃO DA ÁGUA TE DRENAGEM PLUVIAL 3 - RELAÇÃO DE ASSOCIAÇÃO TR: Temo Relacionado. Empregado para estabelecer associação entre um TERMO cujo significado se relaciona semanticamente com outro TERMO, mas sem nenhuma ligação hierárquica entre si. CONSERVAÇÃO DO SOLO TG CONSERVAÇÃO TR CANAL DE ESCOAMENTO TR CINTURÃO DE DEFESA TR CORDÃO EM CONTORNO TR EROSÃO DO SOLO TR SOLO VCGE – Nov 2010 45 REVISTA DE SOCIOLOGIA E POLÍTICA Nº 17: 33-43 NOV. 2001 diretas para Presidente da República desde 1960 ajude a compreendermos porque a mobilização política da sociedade não se tornou funcionalmente desnecessária frente à normalidade da “consolidação democrática”. E porque, afinal, apenas uma fina e tênue película formalmente poliárquica recobre hoje o núcleo duro da democracia brasileira. Recebido para publicação em 8 de outubro de 2001. Artigo aprovado em 23 de novembro de 2001. ALMEIDA, M. H. T. 1989. Direitos sociais, organização de interesses e corporativismo no Brasil. Novos Estudos CEBRAP, São Paulo, n. 25, p. 50-60, out. _____. 1996. Pragmatismo por necessidade : os rumos da reforma econômica no Brasil. Dados, Rio de Janeiro, v. 39, n. 2. BACHRACH, P. & BARATZ, M. S. 1969. Two Faces of Power. In : CONNOLY, W. (ed.). 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Alberto Tosi Rodrigues (tosi@politica.pro.br) é Doutor em Ciências Sociais pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e Professor de Ciência Política na Universidade Federal do Espírito Santo (UFES). REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS CARVALHO, J. M. 1997. Interesses contra a cidadania. In : DAMATTA, R. (org.). Brasileiro : cidadão? 5a ed. São Paulo : Cultura. CHAZEL, F. 1975. La mobilisation politique : problèmes et dimensions. Revue Française de Science Politique, Paris, v. XXV, n. 3. DAHL, R. A. 1971. Polyarchy : Participation and Opposition. New Haven : Yale University Press. _____. 1989. Democracy and Its Critics. New Haven : Yale University Press. DINIZ, E. 1985. A transição política no Brasil : uma reavaliação da dinâmica da abertura. Dados, Rio de Janeiro, n. 26. _____. 1997. Crise, reforma do Estado e governabilidade : Brasil, 1985-95. Rio de Janeiro : Fundação Getúlio Vargas. DINIZ, E. & BOSCHI, R. R. 1991. O corporativismo na construção do espaço público. In : BOSCHI, R. 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